domingo, 31 de agosto de 2008

Madonna x Michael Jackson



Um amigo meu insiste que devo (e devemos, plural) ir ao show da Madonna. Eu prefiro mil vezes ir ao show (em breve) do Nine Inch Nails e não ao da Madonna. Simples. Primeiro que não sou consumidor de Madonna. Segundo que, apesar da suposta organização em volta do show, ir ao estádio do Morumbi é insano. Isto é, aquilo vai estar tão hiper-mega-super-lotado que perder metade de um dia pra chegar nos portões do estádio será pouco. Sem falar das lotações, caravanas, barracas, muita gente em volta do estádio (ainda considerando inúmeros tipos de atrasos). Não, eu não tenho mais saúde pra isto. Minha paciência nem com uma extra-dose de yoga e meditação dará conta. O último show que fui no Morumbi era do U2, na turnê PopMart de 2008 e foi foda. Saí meia-noite e meia do estádio e andei à pé por kilômetros até achar um táxi. Não tinha mais ônibus, muita gente maluca pelas ruas daquele tal Portal-Morumbi. Eu moro no centro de São Paulo, o máximo que eu poderia fazer é ir à pé até o estádio do Pacaembu. Que, cai entre nós, é um estádio menor, tem aquela praça em frente, muito mais esquema. Em contra-partida, se fosse Michael Jackson, eu pensaria um pouco mais em ir. Até porque, acho que todo ser humano que nasceu na década de 70 e viveu os áureos tempos dos anos 80 e comecinho dos 90, deveria ver pessoalmente um show de Michael Jackson. Madonna é um caso à pensar. No entanto, eu descartei de vê-la no Brasil. Não quero. Quem sabe, um dia, poderei vê-la num outro canto do mundo; quiçá Buenos Aires que é pertinho. Agora, show de Madonna no Brasil eu estou fora, nem de graça com helicóptero e camarote. It forgets.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

AMERICA : "Horse With No Name" Music Video



A letra é bem surreal. E não é que fizeram uma animação inspiradíssima na canção?
Eu ouvia esta banda "America" há muito tempo atrás. Meu irmão, certa vez, apareceu com um vinil da banda, dizendo que era uma banda inglesa ótima. Porém, naquela altura, os caras já estavam morando nos Estados Unidos, e pra mim, banda de rock britanica era The Who ou Beatles! Passei a ouvir America por conta do trabalho acústico de guitarras e violões. E achava graça nas letras surreais, algo comum praquela geração. E por falar em geração, estes dias andei pensando sobre o impacto das tecnologias sobre as gerações. Por exemplo, tatuagens e piercings. Quando eu tinha uns 25 anos de idade, eu não aceitava a idéia de piercings. Hoje, eu compreendo porque tanta gente faz uso. Entretanto, ainda continuo não aceitando o fato de utilizar em mim. Talvez, se hoje eu estivesse com 25 anos de idade, usaria brincos, tatuagens e piercings. Apesar que tatuagem é algo que se faz e, depois, pra remover dá muito trabalho. E dependendo do tamanho da tatuagem pode ser que não dê pra remover mais. Sobre tecnologias, já comentei algumas coisas demais. Ontém, estava comentando com um amigo ator e dramaturgo sobre um lançamento da Nike em parceria com a Apple. Trata-se do tênis
Nike Zoom Victory Plus . É um tênis específico para corridas médias e longas. Ele tem um pequeno alojamento no interior do solado (debaixo da palmilha) que permite alojar o chip Nike+. Todos os novos modelos nike com o símbolo "+" possuem compartimento para este chip. Qual a novidade ? O kit Nike+ é composto de um chip que vai ao solado do tênis e um receptor adaptado ao iPod Nano da Apple. Com isto, o chip/sensor envia dados para o iPod durante a corrida. Dados estes sobre cada passo dado pelo corredor, calorias gastas, kilometragem, tempo, dentre outros. E tudo pode ser posteriormente interpretado pelo iTunes. Eu creio muito que estamos preparando uma nova geração que, daqui pouco tempo, estará totalmente adepta ao uso de chips para auxiliar na vida moderna, inclusive implantação de chips no corpo humano.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pequim 2008 : Quadro de medalhas até o momento.

Ao que indica o placar, USA está muito na frente. E, também, estão na frente dentre outras coisas. É muito bom ver quanta técnica, garra, talento estes jovens atletas possuem. Sejam Brasileiros ou estrangeiros. O que mais me dá ânimo e desejo em ver inúmeras disputas e modalidades não é para apenas conhecer o velho continente oriental. Informar-se sobre a velha e agora arqui-poderosa, arqui-influente e arqui-bilionária China. E sim toda diversidade, todo tipo de desafio à que estes atletas estão expostos e como sobressaem. Igualmente, em qualquer setor de trabalho. Um atleta de elite trabalha com inúmeras técnicas, tem conhecimento sobre inúmeros assuntos ligados à prática desportiva, é um símbolo de poder e status (não somente pela forma física que sugere virilidade e saúde), e também pela influência no meio. Ganhar medalhas é uma grande conquista sim. Entretanto, não é o fim e sim o meio. Ganhar medalhas, talvez, nem seja o mais importante. O melhor é estar lá, competir em time ou individual, preparar para os desafios, testar limites, se auto-conhecer diante das dificuldades, representar um país e saber que aqui existem milhares de pessoas torcendo. Isto é prazeroso, ser atleta não é pra qualquer ser humano. Requer inúmeras qualidades indiscutivelmente difíceis. Eu, sigo aca, torcendo de mi casa para el país do futebol : Brasil!!!! Vamos a luta minha gente que atrás vem gente. E viva el portunhol selvagem!!!

Nike+Human Race 10k


Correr 10Km é fácil. O problema é saber como não ficar vermelho como os caras da foto (risos). Estou quase topando a parada da corrida. A inscrição custa 90 reais no site. Porém, na Nike Megastore do Shopping Piso Higienópolis está com uma promoção onde, na compra de um tênis Nike (consultar modelos na promoção Nike+Human Race) tem um abatimento no custo da inscrição para esta corrida, à ser realizada no dia 31/08 próximo. No site, é possível também realizar doações para entidades filantrópicas. Ver regulamento da prova aqui.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Você está só ? Hoje, é dia dos Solteiros !!!



" She held those hands pressed them hard held them as if letting go meant the most unbearable pain nails being ripped off nonstop vomiting little pieces of glass slowly piercing arms and legs knives runnig through the feet's sole nothing would be worse then letting go. She had to losen her fingers, to her despair, after all, she was meant to go through hell like all sinners are. She went back by herself, crying all her past mistakes, regretting all the broken bones, broken steps, bronken bonds that would never heal, like she would never heal from letting go. That was just the logical consequence of walking away, the solitude of all the songs that you can't hear, all the colors you can't see and all the words you can't pronounce because: YOU ARE ALONE. And this insuperable condition was exactly what defined her, not who she once were, not who she was, not all she could ever be, her simple existence came down to two little words that nobody could spill out, otherwise the world would collapse in consciousness and they just couldn't let that happen. All they did was let her suffer such collapse, isolated, making it look like she carried a contagious illness so distressful that the mere gaze of her eyes were enough to make me sick."

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Futuro da Internet : Mozilla Labs / USA

O Mozilla Labs lança uma pesquisa sensacional sobre o futuro da Internet, desde navegabilidade até sugestões de uso para conferências, contatos, ferramentas e outros meios. Os filmes estão disponíveis em formato de apresentação, tais interfaces sugerem um suporte muito interessante ao que poderíamos dizer de interface MAC OS X (Leopard!). Postarei apenas o primeiro vídeo. Os demais estão disponíveis aqui.


Aurora (Part 1) from Adaptive Path on Vimeo.

Este cartão é sensacional :


Aurora (Part 2) from Adaptive Path on Vimeo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Teatro : Companhia do Latão comemora 10 anos em grande estilo.

Uma dos melhores grupos de teatro do Brasil comemora 10 anos com grande lançamento de livro (hoje), espetáculos em cena ("A Comédia do Trabalho" e o premiado "O Círculo de Giz Caucasiano"), exposição fotográfica e workshops. Tudo nesta semana, tudo agora. O livro, escrito pelo crítico Sérgio de Carvalho e colaboradores, sai do forno pela editora Cosac Naify com apoio da Petrobrás (patrocinadora oficial da Companhia do Latão). E não pode faltar na estante. Lerei e comentarei noutra oportunidade.


Lançamento : Companhia do Latão - 7 peças

Companhia do Latão - 7 peças
Textos: Sérgio de Carvalho, Márcio Marciano e colaboradores
Prefácio: Iná Camargo Costa

A Companhia do Latão, fundada por Sérgio de Carvalho e dirigida em colaboração com o dramaturgo Márcio Marciano, é uma referência para o teatro paulistano desde 1997. O grupo desenvolve um trabalho inspirado na tradição brechtiana, a partir de uma reflexão crítica sobre a sociedade atual, em espetáculos, atividades pedagógicas e experimentos artísticos.
As sete peças aqui reunidas - Ensaio para Danton (1996), O nome do sujeito (1998), A comédia do trabalho (2000), Auto dos bons tratos (2002), O mercado do gozo (2003), Equívocos colecionados (2004) e Visões siamesas (2004) - foram todas concebidas coletivamente, em caráter experimental, uma marca registrada do grupo.
Em cada uma delas, destacam-se inovações significativas que buscam a superação dos limites formais, valendo-se da investigação cênica e literária para tratar aspectos essenciais da herança social e cultural brasileira.
A edição é comemorativa aos dez anos da Companhia do Latão.
Apoio: Petrobrás


CIRCULO DE GIZ CAUCASIANO de Bertolt Brecht

sábado, 9 de agosto de 2008

Fernanda Takai :: Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos.



1. Ao caminhar pela megastore da Saraiva (no Shopping Piso Paulista), não resisti em comprar o cd da Fernanda Takai, seu primeiro solo. O disco é uma homenagem à Nara Leão. É recheado de músicas que abrange composições de Erasmo e Roberto, Caetano e Gil, à Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim. É muito gostoso de ouví-lo. A produção caseira e, em partes, virtual trás um carimbo interessante da geração da Fernanda Takai e do marido John Ulhoa, que produziu a obra. Ouvia muito "Debaixo dos Caracóis ..." quando criança, tenho um irmão que é fã de Roberto e Erasmo. Na vóz de Takai, trouxe-me inúmeras lembranças e alumbramentos.
2. Eu nunca tinha visitado tal Saraiva do Shopping Paulista. Confeço, é muito grande, tem até uma filial do café Suplicy (para os apreciadores deste que é um dos melhores cafés brasileiros). Na megastore, além de livros, cd´s e dvd´s é possível também comprar produtos de informática. Diferentemente da Livraria Cultura (cujo foco é apenas livros), tal Saraiva muito parece com as lojas da FNAC. Uma outra curiosidade é que esta loja abriga uma sala "Mário De Andrade" onde acontecem palestras e afins. Para quem está de bobeira na região, não custa nada dar uma volta por lá.

Um pouco sobre a família Alitto.

Samuel Alito



Desde pequeno, sempre enfrentei comentários sobre como pronuncía-se a palavra "Alitto". Alguns amigos e colegas costumavam brincar de dizer que era "mal hálito". Não vou discorrer sobre isto. A Família Alitto teve forte formação na Itália, é um nome próprio do século XI. Antes da conquista da Itália, os Alitto´s eram famílias Vikings, originários da Escandinávia. Muito antes da primeira guerra mundial, vários descendentes migraram para os Estados Unidos (Califórnia, NY, Chicago, Boston, Texas), assim como, Argentina (Buenos Aires). Meus bisavós, Luis Piccillo e Maria Alitto vieram da Itália para o Brasil antes de estourar a 1a. guerra mundial. São os únicos imigrantes a mudar para o Brasil. Foi um erro de rota, muito comum naquela época. Eles estavam a caminho de Nova York e acabaram vindo para o Rio de Janeiro/Brasil. A história deles eu ainda não posso contar aqui. E meu avô paterno, Nicolau, nasceu na viagem e foi batizado como Brasileiro. Posteriormente, adquiriu cidadania italiana. Hoje, tenho contato com vários descendentes da família Alitto (pode-se assinar também Alito, tem variações) radicados em continentes como Europa, América do Norte e América do Sul. É uma família (sobrenome) muito pequena e muito católica. Os primeiros Alitto´s do século XI eram famílias de vassalos atuando na região norte da Itália. É comum encontrar descendentes atuando em diversas áreas como : Medicina, Direito, Artes, Comércio, Indústria e outros. Meu Pai, por exemplo, foi industriário do ramo de Calçados e produtor musical. Posteriormente, migrou para uma multi-nacional (Alpargatas) onde atuava como Gerente para uma divisão de calçados e lonas. Existem coisas muito interessantes quando analisamos nossas famílias por seus diversos aspectos. Hoje, compreendo muito mais porque o Catolicismo é muito forte na minha formação. Apesar de ser adepto também do Budismo. Das letras, tenho alguns primos escritores e outros tantos artistas plásticos. São gerações que atravessaram séculos aprimorando cultura e conhecimento. Como Jung mesmo dizia, em nossos processos de individuação temos que fomentar o reconhecimento e entendimento de nossas raízes, nossos passados, nossa origem para podermos compreender melhor nossa pessoa.


Samuel Alito: ele tem parentesco com a família Alitto/Alito. Seu Pai migrou para os USA ainda na 1a. Guerra Mundial. Segundo meu primo Gaetano Alitto, da Universidade de Chicago, Samuel pertence a família Alitto (originária da Itália). Samuel é Juíz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos da América. Não, eu não tenho contato com Samuel. Apenas com Guy e outros mais. E ainda não visitei a Itália, infelizmente. Só visitei países da América do Norte e Sul. A velha europa eu não conheço pessoalmente.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Lula assina decreto para regulamentação de Call Centers.

Todos nós temos alguma história sobre call-center para contar, tanto do lado da empresa quanto do lado do consumidor/cliente. Eu já tive inúmeras experiências ruins como Cliente. No entanto, como Brasileiro, eu acho um absurdo um Presidente do País ter de criar decretos para que as empresas façam as coisas, digamos, numa forma que agrade ambas as partes. Um dos maiores problemas, talvez, seja o alto custo de centrais de call center e suportes de primeiro nível. Acontece que, algumas empresas, tem neste setor pessoas terceirizadas ou quarteirizadas. Tudo para diminuir os custos. Quanto a qualidade dos serviços, tudo depende de inúmeros fatores: desde treinamentos adequados, documentações, equipes certificadas, processos aderentes ao negócio, facilidade de encontrar determinados processos e por aí vai. A coisa ficou tão complexa que hoje existem planos de diretor para determinados setores da empresa, projetos de governabilidade, certificações como ISO 20000, metodologias como ITIL e PMBook, e a coisa não para nunca. Se a tecnologia muda a todo instante, uma equipe de planejamento e consultoria está pronta para implementar novas mudanças. Enquanto o usuário final recebe planos de compra de novos pacotes (só para citar, temos de planos financeiros, tv´s por assinatura, telefonia móvel ou fixa, seguros de vida, de carro, de casa ... e por aí vai), a empresa quer vender cada vez mais e precisa cada vez mais dar foco no pós-venda. Parece que o patinho feio da história é o pós-venda. Se o plano LULA vingar em um tempo recorde de 3 meses, ou as empresas prestadores deste tipo de serviço definitivamente melhoram as coisas, ou pagarão multas extratosféricas ou cabeças irão rolar mesmo. Sem dó nem piedade. O jogo corporativo é assim, pressão pra todo lado, matar um leão por dia e cumprir tudo muito bem e o Cliente muito obrigado, dinada. Não é bem assim. No mundo moderno e sofisticado, requer inúmeras mudanças, desafios, cobranças e gastos financeiros. E tudo gira em torno da santíssima trindade : pessoas, processos e ferramentas. E uma das coisas ainda mais complexas no meio empresarial continua sendo pessoas. Petter Drucker, antes de morrer, cansou de falar do desenvolvimento humano, do capital intelectual e das empresas que tem almas vivas. Exatamente, porque o mercado não sobrevive sem uma economia, empresas não vivem sem seus Clientes, mercados e profissionais qualificados. O Brasil vive um boom atual de formandos que chegam no mercado de trabalho jamais visto. As universidades, faculdades, cursos técnicos criaram uma indústria bilionária. Enquanto que, no meio empresarial, a formação técnica e cultural das empresas sentem dificuldades em absorver estes novos profissionais, assim como, ter planos eficientes de capacitação, desenvolvimento e planos de carreira. Tanto aderentes com as visões de negócios da empresa quanto interesse de cada profissional. Afinal, escolher sobre o que formar, onde trabalhar, por quanto tempo, em que cidade ou país, ainda é um quebra-cabeça tanto para organizações sem muita prática nisto quanto para aqueles que caem de para-quedas. Enfim, eis o mundo ao qual pertencemos. E o Lula deu um grande avanço nesta regulamentação. Afinal, cria-se novas demandas, novas melhorias e metodologias a serem seguidas. Se não for por amor, que seja pela dor. Mas que a hora chegou, parece que sim.

São Paulo - Empresas têm quatro meses para se adaptar às novas regras. A multa por descumprimento pode chegar a 3 milhões de reais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na tarde desta quinta-feira (31/07) o decreto que implementa uma série de mudanças Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).A nova regulamentação dos call centers abrange os setores que originam o maior número de queixas: telecomunicações, instituições financeiras, companhias aéreas, transportes terrestres, planos de saúde, serviços de água e energia elétrica. Entre as principais mudanças, está a exigência de que o cliente tenha a opção de falar com um atendente e cancelar serviços entre as primeiras alternativas do menu eletrônico e que todo call center ofereça atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana e resolva os problemas em, no máximo cinco dias úteis.O decreto, porém, deixa em aberto a questão do tempo máximo de espera para que o consumidor seja plenamente atendido em uma ligação. Para isso será elaborada uma portaria. O prazo para que as mudanças estejam totalmente implantadas é de 120 dias. Caso descumpram as normas após esse período, as empresas poderão receber multas de 200 reais a 3 milhões de reais.

Trip .... TPM para Mulheres.

Luara escreve para TPM, ora para TRIP! E vice-versa. Jornalista. Seu blog merece ser lido.
Aqui --> http://www.aparedelaranja.blogspot.com/

Se você é homem ou mulher, pouco importa, mundos diferentes? Nem tanto. Já vi mulheres lendo Playboy, homens lendo TPM, crianças lendo Caras, velhinhos lendo gibis, tiazinhas na fila no INPS lendo livros do Lourenço Mutareli. A literatura não tem sexo, nem preconceito, nem fronteiras, estilos diversos, gostos variados. Não seja tão limitado, não sejamos. Aculture-se e não deixe seus livros apodrecendo na estante. Sim, livros são pedaços de árvores, tem vida, tem cheiro, dizem coisas ... sacou?

Ps.: se você gosta de poesia e prosa, confira programação da FLAP! Ainda dá tempo.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O amor te faz vulnerável ...


“O Amor te faz tão vulnerável. O Amor faz reféns. Ele penetra nas suas entranhas. Ele lhe devora e lhe deixa chorando na escuridão. E, então, uma simples frase no estilo ‘talvez a gente devesse ser só amigos’ ou ‘que bom que você percebeu’ se transforma em um cortador de vidro trabalhando direto rumo ao coração. Ele faz doer. Não apenas na imaginação. Não apenas na mente. É um ferimento na alma, é um ferimento no corpo, é um ferimento entra em você e despedaça você. Nada deveria ser capaz de fazer isso. Ainda mais o Amor.”

by Neil Gaiman - Sandman


Sepúlveda : A Caixa.


Trecho do monólogo de Sepúlveda (personagem ficcional)
Envelhecem aqueles que não entendem as atmosferas opostas e que podem ser tão parecidas. Basta que as veja com outros olhos. E se permitir mais. Eu busco amigos. Pois, acho que a força da vida está na amizade. E o fim da vida é algo tão depressivo. Você me entende ? O Verde, sempre na esperança. Eu sou verde. E afim de matar pela loucura que te proponho : aniquilar a esperança é anular-se no tempo. Só achará o verde, o imaturo. Eis um terreno para ser cultivado. Um plantio novo em terras virgens. E "nada é por acaso", disse Exupéry. Isso define qualquer pessoa que conheço. Isto pode ser o reflexo no espelho. Você projetar-se na imagem do outro. No meu caso, não projeto, atuo. Porque eu sou real, você é real. O resto é sonho. Saiba de uma coisa apenas: Não desisto jamais. A esperança, eu não cultivo. Só convido para um xadrez quem pode duelar. E viver é uma constante batalha. Lembre-se disto.

by Apodiforme

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Noi.te


Noite
Tú não me desejastes Mas eu te quero O vaso A luz da lamparina acessa A falta de você A lembrança permanece apesar da luz que bate nas pupilas Danço com o som da vitrola E eu te queria tanto O silêncio aritmético faz par com a cena bucólica destas imagens refletidas nas paredes craqueladas de tintas velhas O elevador resmunga mais uma vez E não era sua presença que bateria em minha porta Novamente, fez-se noite a dentro Você não veio e (...) O vaso A luz da lamparina acessa O som da vitrola
by Umberto Al.

FLAP! 2008: Leitura de Hector Hernandez Montecinos



E viva la conexión!
Outros vídeos aqui --> http://www.flixwagon.com/watch/290931#m290751

Baby Boom e os novos tempos de sempre




Baby Boom e os novos tempos

Sim, Baby, as gerações fracassam vez ou outra. E você ainda é uma criança e pode ser que nasceu no período errado. O que eu quero dizer é que eu nasci numa época estranha. Vivi uma pré-adolescência onde era possível assistir na TV Chacrinha, Xuxa, Guerra no Vietnã ainda rendia matérias no Fantástico, Sylvester Stallone dava início numa expansão prolífera com a série Rambo, a revista Manchete era o que mais se lia nas Bancas de revistas e Caras era um coletivo de rapazes (hoje, dizemos “os manos”), RAP era uma música de negros que soava alguma coisa “Made In USA”, Walkmans eram importados e precisavam de uma pochete para carregá-los e usavam 4 pilhas grandes, a Glasslite vendia brinquedos inspirados na série de TV Chips, com Erik Estrada. A Madonna não passava de uma guria sem graça alguma, com uma roupa de brechó e uma voz que não emplacava (a não ser pela atitude). E Menudos era uma fantasia infanto-juvenil para agradar as meninas de todas as idades. Então, donde surgiu o termo Baby Boomers e o que isto representa pra minha geração? Este termo remete ao fenômeno de nascimento demasiado de crianças numa época. Entretanto, os anos 50 marcaram uma geração de novas crianças nascidas no pós-guerra. Nos USA, onde o fenômeno é mais conhecido, as crianças nascidas no início da década de 50, são hoje representadas por gente como Bill Gates, Steve Jobs e Bill Clinton (apesar de ter nascido em 1946, conseguiu pegar esta geração inteira). Estudos comprovam que muitos jovens nascidos na década de 50 viveram intensamente os anos 60 e, depois, migraram para universidades para cursar economia e, posteriormente, trabalhar na Bolsa em Manhatan. Surge então os Yuppies, novos ricos e ávidos consumidores de moda e luxo. Eu nasci na década de 70 e o que eu tenho a aprender com a geração Baby Boomers ? Daqui da América do Sul (romântico esta palavra que define este continente, não ?) o que eu vejo são pessoas que desfrutaram da troca de informação e aprendizados com tal geração. Ou apenas estudando ícones, como os nomes mencionados, para aprender alguma coisa. Eu não quero fundar uma nova Microsoft, assim como, nem pretendo mudar para Nova York. Quando eu era adolescente, assistia pela TV a queda do muro de Berlim - praticamente em tempo real. E aquilo representou o fim de um monstro (Holocausto) que precisava ser enterrado. Então, eis que o Neo-Nazismo tenta ressurgir anos depois. Como um Vampiro, que quer ressurgir da morte, um morto-vivo. Anos mais tarde, em 2001, recebo no meu Pager uma mensagem de um amigo para ligar a TV e ver online a queda do World Trade Center. E o WTC era o marco da geração Baby Boomers, um conglomerado de escritórios luxuosos e milhares de Yuppies vitoriosos. Aqui no Brasil, passamos da Ditadura Militar, mas vivemos outras ditaduras. Se o fenômeno Baby Boom continua existindo, eu ainda não sei qual é a geração mais significativa no Brasil. Tivemos tantas. Como representante das artes, acho que a geração dos Modernistas e dos Concretistas foram mais emblemáticas. Eram jovens demais e geniais. Na música, toda aquela geração de Tom Jobim e Vinícius. Na imprensa, digo que hoje me agrada mais esta geração que escreve em blogs. Poderia citar inúmeros escritores, poetas, críticos. Inclusive, aqueles que desistiram do livro. Mas não vamos cometer esta loucura. No mercado financeiro eu não tenho um nome na ponta da língua pra citar. Na indústria, existem empresas jovens e interessantes. Assim como designer, arquitetura, moda e afins. Eu pertenço a geração de tanta gente. Só pra citar, Santiago Nazarian (escritor) e Alexandre Herchcovitch (estilista) pertencem a minha geração (reconhecida como “X”). O que nos diferencia da geração Baby Boomers é que pegamos o bonde andando. E numa velocidade maluca. Estamos no meio destes extremos entre a geração Baby Boomers e a geração “Y”. Tanto podemos ensinar quanto aprender. Tanto podemos criar como re-inventar. Nascemos com video-games, vimos o surgimento e morte dos computadores ditos XT, 286, 386, 486, usamos o Pentium/Intel ainda jovens e hoje desfrutamos de tantas tecnologias como MP3, Cameras digitais, blogs, internet, Unix, Windows, Mac, e meus óculos com grau possue tanta tecnologia quanto um celular ... Ainda não acredito em chips de inteligência implantados no corpo humano possa tornar uma geração melhor. Como Rauzito dizia: "Eu nasci à 10 mil anos atrás" e foi um sujeito moderno que revolucionou a música de sua época. Dos filmes, crescemos vendo esta indústria migrar infinitas vezes para tantos gêneros e afins. E muita coisa ainda nos irrita. Me irrita ser chamado de jovem. Eu tenho 35 anos e não considero-me jovem. No entanto, para a geração Baby Boomer ainda sou muito jovem. Se apareço com um livro vão dizer que sou um jovem escritor. Se vou negociar um novo emprego, chamo atenção por ser jovem e com muita bagagem. Será que é pelo ano de nascimento ou será pela aparência física? O bacana é que minha espiritualidade permitiu que eu construísse um background e uma maturidade que me deu segurança para realizar muitas coisas. E sou feliz por isto. Agora, gastar neurônios em compreender esta época que vivemos tem me custado muitas horas de noite sem dormir. E a isto tudo devemos a Globalização. Este termo que tem tornado tudo anônimo, tudo comum e pouca coisa interessante. Se a este termo devemos aos Baby Boomers eu estou quase certo que sim. O cineasta Alejandro Jodorowsky dirigiu um belo filme que chama-se “The Holy Mountain”. Neste filme, um guru escolhe 9 representantes - que são tais pessoas às que dominam aquela época : políticos, artistas, industriários - e seguem uma viagem mística em busca do alto-conhecimento. É um filme revolucionário. Hoje, sinto informar que estamos nas mãos da indústria. Tornamos escravos da mídia, do consumo, do poder, da inteligência mastigada. E como sub-produto muita coisa ruim chegam até nós sem pedir licença. Lima Barreto não é mais lido como antes e que pena. Freud virou piada em roda de conversa. E, geralmente, quem acha Freud um chato é porque, talvez, tenha lido apenas uma frase dele ou comprou a idéia de algum outro frustrado. Não podemos entender o século passado sem ter entendido Freud e a 2ª.Guerra Mundial. Apesar de tudo, eu sou amante das tecnologias. E tenho sérias restrições ao mundo muito moderno. Tenho como parâmetro analisar a indústria, os meios de comunicação, tais épocas e tentar encaixar-me em alguma coisa. Tudo com muita cautela. E o curioso é que a ousadia me encanta. Daí, ser chamado de jovem pode até ser motivo para algumas estravagâncias. O mundo moderno é bom e é ruim. Por isto, temo coisas e tento entender o mal que existe dentro da gente, de mim e de você. Pois, só entendendo este mal é que podemos ter noção do quanto praticamos o bem. O herói John Lennon fracassou porque mataram ele. E será que ele foi mesmo compreendido e ainda é ? Como Antunes Filho mesmo disse, temos que ter cautela com aqueles que dizem fazer o bem mas nunca analisaram o que tem de mal dentro de sí mesmo. Por que, muitas vezes, quem diz praticar o bem pode estar enganado sobre muitos conceitos. E pode surgir então novos monstros modernos que, para manter a paz, são capazes de tudo. E a tecnologia pode tanto ser boa para uma geração inteira quanto má. E ela está presente em tudo. Sim, as gerações deveriam conversar mais e ter mais compreenção. E viva el modernismo.

domingo, 3 de agosto de 2008

Yaël Naïm

Yaël Naïm é uma cantora franco-israelita. Nascida na França, mudou ainda criança para Israel. É comum ouvir suas canções em inglês, hebraico e outros.

Ouvir esta cantora é um mimo raro. Alguma coisa comparada a Portishead, PJ Harvey e outras vozes femininas maravilhosas. Li que Yaël é grande admiradora de Aretha Franklin.




A canção "New Soul" fez parte de um comercial do Macbook Air, aquele ultrafino da Apple. O que deu grande projeção para Yaël.


Nota: Dica do amigo Kqi. Que passou quase 1 ano morando em Israel. (corajoso)

Poesia Marginal (PM?)

Poesia Marginal
Mas ela
roubou
quem ?
Roubou
Quem
Algum fulano
disse
algo
de importante
Incontestável
coincidência
destes
fatos
históricos
Outrora
apenas
estas
datas
comemorativas
Disto
tudo
que
se escreveu
'Salve-se quem souber!'

FLAP! na revista da FOLHA SP.

sábado, 2 de agosto de 2008

Para relembrar :: o mestre Nelson Rodrigues.



"Minhas peças têm um moralismo agressivo. Em meus textos, o desejo é triste, a volúpia é trágica e o crime é o próprio inferno. O espectador vai pra casa apavorado com todos os seus pecados passados, presentes e futuros. Numa época em que a maioria se comporta sexualmente como vira-latas, eu transformo um simples beijo numa abjeção eterna".
Nelson Rodrigues

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Irmãos de sangue ? The Chemical Romance and others ...




Vejam as semelhanças e digam depois. Seriam irmãos ? Fui ver a peça "Hammlet" com Wagner Moura e constatei de imediato as semelhanças com Gerard Way (vocalista do The Chemical Romance). Artistas de distintas áreas, entretanto, de semelhanças físicas muito próximas.
A peça "Hammlet" é muito boa, os textos são falados tão rapidamente que, vez ou outra, perde-se a compreenção do que dizem. Talvez, por alguma opção do Diretor ou pelo fato da acústica ter sido prejudicada por terem deixado as cochias abertas. Um outro fator (que não é novidade no teatro) foram os desfiles de roupas Osklen ostentadas pelos personagens/atores. Os sobretudos eram magníficos. Mas ficou entedioso ver tanta roupa Osklen de figurino básico. A marca Osklen tem um apelo próprio, é sofisticada e cool. No entanto, na peça Hammlet ficou destoando, pois, parece que a marca falava mais que os personagens. O próprio Hammlet, um jovem inteligentíssimo e sempre em dúvida, angustiado, se tivesse nascido nos tempos de hoje será que usaria Osklen? E será que falaria daquela forma ? Se Hammlet fosse contemporâneo (Shakespeare tem mais de 400 anos), uma obra criada no século 21, tenho a impressão que usaria batas pretas de seda japonesa com calças retas e escuras justas e com a boca mais aberta e alguns coturnos ingleses. Teria cabelos longos, encoracolados e andaria com um iPod tocando Marilyn Manson nos períodos de euforia, música Clássica para angústia e Blues quando encontrasse com teus amigos. Pontos fortes do espetáculo : Figurino feminino, sobretudos masculinos, texto muito bem traduzido e adaptado, Wagner Moura que está estupendamente muito bem. Pontos fracos : excesso de roupas Osklen, péssima acústica do teatro, ingresso muito caro (80 reais é uma facada), tempo para o intervalo de 15 minutos que virou 30 minutos, atores globais na platéia falando demais durante a peça, aqueles pilares do teatro Faap que não tem como tirar do meio do palco e que atrapalha algumas visões, cochias abertas e aquela câmera de vídeo projetando num telão que ficou um excesso, desnecessária. Prefiro ir ao show do The Chemical Romance.



FLAP! 2008 ::: GUIA DA FOLHA SP

http://guia.folha.com.br/passeios/ult10050u428336.shtml

Alguém quer correr ?


Eu voltei a correr, tem sido ótimo. Quero participar desta corrida de 10K. Terei tempo para preparar tudo.