domingo, 30 de novembro de 2008

Umbrella ::: por LillaSyster (ótima versão)

Umbrella Video
Finalmente aconteceu : dia 25 de Novembro o mundo pode receber o novo disco do Guns N´ Roses. Aleluia para os fãs, saudades para uns e ódio à outros. O Governo Chinês parece que não gostou nada das citações ao teu povo e país. Assim como, proibiu a divulgação e comercialização. O rock tem seu papel. Moleques ou adultos, eles e suas músicas existem para nos divertir, e também, comunicar. Depois de quase duas décadas, Axl trás um disco interessante. Que tanto faz lembrar o Guns da época do “Appetite for Destruction” quanto do encorpado álbum duplo “Use Your Illusion”. A faixa título “Chinese Democracy” abre o disco com muita classe e garbo. E “Prostitute” (ótima canção) foi escolhida para encerrar o disco. No geral, o disco novo não é tão super legal quanto falaram. Talvez, a melhor publicidade foi o boca-à-boca de admiradores da obra do Axl. Seu amigo e admirador, Sebastian Bach (ex Skid Row), chegou a cantar algumas faixas em shows e andou falando muito bem da obra. No geral, acho que Chinese não é tão criativo e "divisor de águas" quanto foi “Appetite For Destruction”. O primeiro é um discão clássico de hard rock. Neste lançamento, a banda coloca um pé no rock industrial (está longe de ser algo parecido com NIN ou Ministry). Quem ouvir este disco no MySpace (li que o disco bateu recorde de acesso no myspace) perceberá elementos novos como sons eletrônicos, vozes em off, e um Axl explorando outros limites de sua voz, até então não feitos. Comprei o cd na Livraria Cultura (aproveitando as 72 horas que a loja ficou aberta neste final de semana) e vim ouvindo no carro. Fiquei satisfeito com o resultado. Entratanto, não sei porque consumiu tantos anos e tanto dinheiro. Acho que foi um pouco de insegurança da banda segurar tanto tempo uma obra como esta. O encarte é bem simples e trás os nomes de cada músico que participou do projeto. E a lista é grande. Talvez, pelo fato de tanta gente ter participado das inúmeras fases que a banda passou (só o Axl é da formação original), o disco imprime algumas diversidades sonoras, soa criativo algumas vezes, principalmente nas guitarras e vocal. No final das contas, a gente perdoa todo barulho, polêmica e demora e segue em frente como ouvinte. É um belo disco de rock. Só não sei se as próximas gerações aguardarão tanto tempo mais. Em um mundo onde a internet tornou a grande aliada (ou vilã) e tudo acontece num clique, não se pode demorar tanto tempo pras coisas acontecerem.



quarta-feira, 26 de novembro de 2008


A modelo_atriz Eva Herzigova protagonizou um short film estranhíssimamente belo. É que o maluco do Gaspar Noé (daquele do inesquecível "Irreverssível") até que tem umas idéias malucas_interessantes. Vejam o vídeo e comentem depois. A modelo (comentam-se da semelhança com a Marilyn Monroe e não sei aonde) é um espetáculo da natureza, assim como, aquele animalzinho (um gatinho) que faz o gênero sapeca+levado+ingênuo. Confiram na sequência. Até +. See you. Best Regards.



terça-feira, 25 de novembro de 2008

{ The Guess Who [American Woman] }

The Guess Who é uma banda Canadense, destas que nunca acabaram, apesar das constantes mudanças. O hit "American Woman" é da década de 1970 e trás toda ambiência daqueles tempos. Basta ouvir a vóz lixada do cantor, os teclados vintages estilo "The Doors" e os solos de guitarras hippies. Sim, meus caros, os velhos tempos sempre existirão. Ou seria melhor dizer que quanto mais envelhecemos mais damos conta de que éramos felizes e não sabíamos ? Seria muito saudozismo esta onda nostáugica! E como os jovens daqueles tempos foram ingênuos acreditando que a paz mundial era algo factível de se conseguir por conta de protextos. A filosofia continuou, dependendo do ponto de vista. Hoje, tenho muitas dúvidas da maneira como vivemos. Somos escravos de uma cultura massacrante e ditatorial, um sistema capitalista horroroso, e não sei mais aonde vamos parar. O modelo atual é valorizar as coisas estrangeiras. Fiquei muito feliz ao ver Gilberto Gil na capa da Rolling Stone brasileira. Gostaria muito que fosse Caetano. Está muito bem com Gil. Hoje e sempre, "American Woman" é aquela America poderosa, sedutora, que agora está ficando velha como o velho continente. América de oportunidades hoje nem tanto mais como antigamente. O mundo está mudando e temos de dar conta disto. O que o velho rock tem a ver com toda esta paranóica fase histórica ? Se os jovens dos anos 60 queriam dinheiro para fazer suas farras e hoje estão no comando de mega corporações, o que será que acontece com nossos jovens atuais ? Também querem dinheiro. E um dia estarão no comando de alguma coisa. Seja do tráfico, seja na liderança de uma banda de rock ou de um banco bilionário. O mundo mudou, todavia, nossas cabeças parecem estar antenadas na era da indústria. Vivemos uma fronteira da comunicação onde a economia global depende mais do conhecimento do que das habilidades operacionais como antigamente. Entramos na era do conhecimento, onde quem sabe detem o poder. Ainda assim, vez ou outra, creio que ser um sujeito vivendo numa cidade como São Paulo, sem conta bancária, sem contas para pagar, estando ligado às artes e a cultura de alguma forma (e isto pode valer para qualquer lugar do mundo) pode ser muito melhor do que estar inserido neste meio capitalista. Onde ter uma conta bancária significa muita coisa, mas também significa uma escravidão financeira. Imaginem a vida dos que faliram recentemente por conta da crise financeira que alastrou mundialmente. É isto : American Woman é sedutora, linda, culta, mas também é perversa e má.


domingo, 23 de novembro de 2008

Saul Williams

Sempre gostei de Hip Hop. E acho natural quem goste de rock também gostar de hip hop. Todos os elementos que sempre admirei no Rock encontro no Hip Hop. Não estou falando de ídolos do mainstream, que estão lá por conta apenas da mídia, construídos por um certo mercado manipulado ou gravadoras. Porém, artistas que tem atitude, criatividade, que são carismáticos e líderes naquilo que fazem. Posso citar inúmeros exemplos e sem esbarrar em clichês. Acontece que ando ultimamente revivendo coisas legais do jazz, do rock e incrivelmente do hip hop. São inspiradores pra cacete e isto tem me ajudado, seja no estímulo, seja na criatividade, seja no que aprendo ouvindo o que querem dizer. Fora os "manifestos" musicados, tenho visto muita poesia boa e musicada. Não sei exatamente o propósito, no entanto, é muito bom.Fico imaginando como seria os poetas concretistas se tivessem a experiência de musicar seus poemas. Bom, irão citar Arnaldo. Mas ele é filho (ou seria neto?) dos poetas concretistas. Conta como geração que herdou, não é a mesma coisa. Enfim. Nesta viagem toda, sonoramente falando, acabei redescobrindo coisas boas de Saul Williams. "List Of Demand" não sai da minha lista dos mais ouvidos de meu iPod. Não ouvia um hit assim desde a época no Faith No More (década de 1990). Saul Williams é dos bons.

Esta cover de Sunday, Blood Sunday ficou genial, assim como, o vídeo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Risky Business

É feriado em Sampa amanhã ? Então, inspire nesta demostração do Tom Cruise e comece a comemorar já.



Não bastou e quer mais ? Que tal curtir a programação da Balada Literária! Aqui. Acaba no domingo, na B_arco. Tem um porém ? Terá de trabalhar no feriado ? Eta escravidão branca.

domingo, 16 de novembro de 2008

HP, Madonna, Pharrell ... produtos e celebridades.

Celebridades sempre ajudaram a impulsionar o mercado, sejam produtos ou serviços, moda ou eletrônicos. Madonna já ajudou a vender inúmeras marcas e seus produtos, de Versace à Luis Vuitton. Entretanto, eu jamais imaginaria uma HP lançando novos produtos utilizando celebridades como chamarisco. A linha de notebooks tem feito história. Primeiramente, uma parceria mundial trouxe Paulo Coelho como "garoto propaganda", enquanto a linha de produtos de imagem e impressão tinha como garota propaganda a pop-star Gwen Stefani. Atualmente, o cantor e produtor Pharrell está realizando uma ótima campanha mundial em parceria com a HP. Claro, depois de Pharrell realizar inúmeras parcerias com cantores e artistas de peso do Hip Hop, chegou até a atuar em um vídeo de Madonna. Por incrível que pareça, estas celebridades se conhecem de longa data. E não é à toa, que a Samsung irá patrocinar Madonna na sua breve e esperada (tão esperada) turnê pelo Brasil. Bem, Samsung é concorrente da HP, Madonna é amiga de Pharrel e devem ser amigos de Gwen Stefani. Por hora, Vanessa Camargo protagonizou uma propaganda no Brasil de notebooks da marca HP e é fã declarada de Madonna. O que vemos entre marcas, produtos concorrentes e celebridades ? O que importa para as marcas é o quanto uma tal celebridade tem de potencial para alcançar um público alvo e influenciá-lo. Paulo Coelho fez isto e teu alcance é mundial e atinge um público de qualquer idade. Não existe um "garoto propaganda" melhor do que ele para determinados produtos ou marcas. Obviamente que seu preço sobe as galáxias quando aceita ser "garoto propaganda" de uma marca. Que ótimo, as marcas tem poder para isto e pagam. Eu sigo por aí, acompanhando como os produtos tentam nos impressionar com suas campanhas faraônicas. Nesta história de campanhas, o primeiro passo depois da publicidade é fazer o consumidor entrar na loja para testar o produto (ou uma demonstração através do site do fabricante já é um começo bom). O segundo passo é fazer uma lista do que queremos e desejamos ter nos próximos meses e planejar a compra ou fazê-la imediatamente (para os mais necessitados). A influência existe e não é de agora. Celebridades são pessoas que tiveram a chance de se destacar e muito. Obviamente, pessoas como Gwen Stefani ganham muito dinheiro, viajam muito para diferentes países, conhecem diferentes culturas, artes, adquirem inúmeras coisas e acabam tendo um gosto mais diferenciado. Podendo tanto possuir um gosto refinado ou não. É apenas um jogo de marketing usar aquela imagem da celebridade para alavancar vendas de produtos. Quanto ao teu nível de sofisticação, glamour, inteligência, poder de influenciar e outros itens, fazem das celebridades tornarem-se marcas desejadas. Daí, começamos a entender porque as marcas associam com celebridades. Madonna trás para seu vídeo clip "Give It 2 Me" o cantor Pharell , parece estranho e não é. Uma parceria ? Não e sim. No mundo das celebridades, não conseguimos entender muita coisa, mas sabemos de muita coisa. Isto é, o que interessa para as marcas são números. Ou seja, o vídeo de Madonna com Pharell - que coloco abaixo - foi visto por mais de 9 milhões de pessoas. Isto não basta na internet. Então, como transformar números em dinheiro ? Pergunte as empresas, pergunte a indústria. Por isto, existem tanta gente falando de celebridades e tanta celebridade falando de marcas e produtos, e tantas marcas e produtos infestando nossos lares. É um ciclo. Isto é marketing, e que criou a publicidade. E tudo nasceu da necessidade de vender coisas. Se fabricamos, precisamos vender e alguém tem que comprar. O mundo moderno entendeu que pagando bem às celebridades, elas vendem coisas, tornam-se mais ricas. Nós ficamos encantados com as publicidades, o tempo passa e as coisas mudam novamente e parece que o filme se repete. Isto é a indústria de consumo. Daqui um tempo, será muito provável que Madonna vá até sua casa pessoalmente para vender-lhe um Rolls Royce. Só não sei se ela usará um modelito Versace ou uma Dolce Gabbana. Está duvidando?




Madonna "Give It 2 Me" (feat. Pharrell)

sábado, 15 de novembro de 2008


"Não preciso descrever os sentimentos daqueles, cujos laços mais preciosos, destrõem-se por esse mal irreparável. O vazio que se apresenta à alma e o desespero que as fisionomias revelam. Foi preciso muito tempo para que nos convencêssemos de que aquela que víamos todos os dias e cuja existência partira para sempre — que o brilho de olhos adorados se extinguira, que o som de uma vóz tão familiar e querida fora silenciado e nunca mais voltaria a ser ouvido. Costumam ser essas as reflexões nos primeiros dias. Mas, quando o correr do tempo comprova a realidade do infortúnio, é então que começa o real amargor do sofrimento. Quem nunca teve, porém, algum ente querido arrebatado pela mão inclemente? E por que eu haveria de descrever um pesar que todos conhecem e que não têm como evitar? Chega, enfim, o momento em que o sofrimento é antes uma indulgência que uma necessidade. E o sorriso que brinca em nossos lábios, mesmo que seja condenado como um sacrilégio, não é banido. Minha mãe estava morta, mas nós ainda tínhamos nossas obrigações a cumprir. Tínhamos que prosseguir em nosso caminho com os que haviam ficado e refletir que, afinal, havíamos tido sorte, pois a nós a morte poupara."

Trecho do livro “
Frankenstein”, de Mary Shelley.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Michael Nyman : Time Lapse.

Michael Nyman. Eis um maestro que muito admiro pelo estilo e criatividade. Eu não tinha muito contato com música minimalista até conhecer este "maestro minimalista". O vídeo à seguir trás belas fotografias e como trilha podemos ouvir uma das músicas de Nyman que mais gosto, "Time Lapse". De fato, um lapso do tempo. Um momento de repentina fuga para vivenciarmos este tal prazer que a música e o silêncio nos proporciona. Se a arte tem um papel fundamental na vida do ser humano, tanto no sentido de imitar a vida, ela nos prova que o talento é algo digno de ter seus reconhecimentos. E não basta o talento em si, somado aos mais diversos tipos de esforços, para chegar a um trabalho competente. São somatórias de coisas. No entanto, imagino que o grau de entretenimento que a arte proporciona tenha seus reais valores e consiga agradar ao teu público ou apreciador. No caso da música instrumental, talvez, tenha um público mais seleto e exigente. Para a arte de Nyman, acredito fortemente que poderá superar os mais exigentes ouvintes e continuar bela e viva por longo tempo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Sisters of Mercy - Temple of Love



official site
Certas escolhas
Laura tomou sua última aspirina antes de seguir pro banho. Já não agüentava mais a insistência de teu Pai dizendo que deveria responsabilizar-se por teus atos. Era só um beijo de namorados e nada mais. Então, a vontade do Pai em ver a filha casada começou a passar dos limites. Tudo para justificar aos amigos de que sua filha recebia em casa um futuro marido e não um vagabundo. De que o namoro realmente era sério, e não como alguns poderiam comentar. Uma nota de escândalo para uma família decadente seria uma péssima idéia. Tudo porque numa bela noite de verão, Laura estava aos beijos com seu namorado quando, de repente, seu pai chega pela porta da rua. E o senhor de meia-idade vai logo tocando o rapaz da casa. Achando tudo uma indecência e lasca um tapa no rosto da filha. Um tempo depois, a jovem de vinte anos resolve seguir os mandamentos do Pai. Encomenda o enxoval, escolhe uma data do casório, faz do noivado um acontecimento social. Ficam todos felizes. Aparentemente. Porém, Laura recebe uma carta de sua faculdade sobre um processo seletivo. A futura médica terá de decidir entre o casamento ou seguir os desafios da profissão. Fazer das vontades do Pai severo ou escolher pela sua intuição de jovem rebelde. Resolve arriscar na profissão. O vestido branco encomendado que custou muito pelas poucas economias da família é encaixotado. Todos os convites são queimados e o futuro marido, agora, está livre de um compromisso desta natureza. Alguns anos passaram e Laura retorna ao lar de seus Pais. Desta vez, para cuidar do velho Pai, com complicações de saúde. A Mãe já não tem mais o mesmo orgulho de quando pertencia a uma rica família de bem sucedidos fazendeiros. E o irmão mais novo não tem mais a paciência de antes. Laura abandona tudo e resolve cuidar do Pai, que sempre amou. Até que ele veio a sofrer de um derrame. Algum tempo se passou e Laura continuou a cuidar do Pai. Ele, mesmo doente, sempre acreditava que poderia mandar na vida de sua filha. Que deveria casar com um homem digno e que seus namorados de então não valiam à pena. O Pai vai perdendo a memória e piorando. Como se a doença incurável tivesse um papel coadjuvante na família e que o final não seria tão feliz como em contos de festas natalinas. O presente seria algo muito mais dolorido. Laura foi desistindo dos namoros, e a profissão tomou outros rumos. Naquela cidadezinha, acabou trabalhando num hospital público, ganhando um salário medíocre e sem perspectivas. Ela conheceu uma amiga, e iniciaram uma amizade sólida e secreta. Nos finais de semana em que podiam ficar juntas, era como se as esperanças voltassem a brilhar nos olhos de Laura. Foi necessário um grande esforço para que sua vida mudasse. Para que tudo voltasse a seguir um rumo mais feliz e menos dolorido. Ela havia cansado das críticas e exigências da família que tanto a diminuía e oprimia. Uma manhã, Laura ligou para sua amiga dizendo que o Pai tinha falecido. A família agora diminuía. A Mãe de Laura resolveu vender a casa e que ficaria bem em um asilo. O irmão caçula não tinha muita opção na vida e continuou com sua vida pacata de sempre. A única perspectiva de Laura era voltar pra capital. Com a certeza de que poderia reconstruir sua vida. Fez planos junto com sua amiga e resolveram dar um novo rumo na vida de ambas. Tudo mudou praquelas jovens, tudo mudará. Começa então uma nova vida, juntas e felizes. Apesar do tempo perdido, Laura soube que ele foi importante e que foi necessário esperar os anos passarem.

Jack Black é ótimo : Spider-man Parody.

“Tudo que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito” (“Everything that is worth doing, is worth doing well”)


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Guitar Hero : The World Tour

A última moda hightech para decorar salas de estar : - Este brinquedo nem bem foi lançado e faz um sucesso danado entre, digamos, marmanjos! Neste final de semana pude ver uma mega demonstração do game e das guitarras-quase-de-verdade durante uma sessão em loja da FastShop. A criançada vai ao delírio, fazem mosh batendo cabeça e tudo e pedem pros pais comprarem em 10 vezes. Acho um pouco demais os marmanjos segurando aquela guitarrinha debaixo do braço e tal. Sem preconceito. Creio que é sonho de adolescente não realizado. Sabe, quando aborrecente, o cara queria muito uma guitarra de verdade, queria ser Guitar Hero, coisa e tal. Cresceu e virou yuppie pra ganhar uma mega grana na bolsa. Meu ex-boss tem duas gracinhas de guitarras GH na sala de estar. A dele ninguém meche e a outra fica para as visitas "destruírem". Particularmente, acho o pacote (guitarra de plástico acoplada ao vídeo-game) interessante. Um pequeno delírio e espetáculo da tecnologia não faz mal a ninguém. No entanto, muito sem graça no médio prazo. Esgota a paciência de qualquer ser absolutamente normal. É contraditório tudo, ainda mais quando configuramos aqueles astros e estrelas do game, repletos de tatuagens, cabelos coloridos, atitudes, e na vida real somos seres de terno e gravata, frios e calculistas, que sentamos numa mesa da Starbucks e achamos que somos os mais americanos do planeta. Não gosto de modismos americanóides. Tem muito de entretenimento e pouco de conteúdo no tal "american life", estou fora. É muito faz-de-conta pro meu gosto. Quanto ao game, não compraria nada. Já fui guitarrista quando jovem, ainda tenho violão, prefiro outros jogos tanto como diversão individual ou em grupo. Não vou falar "em equipe", prefiro a palavra "grupo". Ou melhor, entre amigos. O verdadeiro entretenimento existe entre pessoas, e não entre a interface que separa a vida real da virtual. Se existe escravidão, a technologia criou mais uma. Exatamente, gerada e impulsionada pelo vício dos games.




quarta-feira, 5 de novembro de 2008

São Paulo é uma das cidades mais gentis do mundo.

São Paulo é considerada uma das cidades mais gentis do mundo pela revista Reader's Digest. O repórter decidiu repetir os experimentos da revista em lugares públicos, deixando cair papéis, chegando atrasado nos elevadores e esperando um "obrigado" ao receber o troco. Na sequência, confiram a reportagem pela Globo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008



"Cais"
Elis Regina
Composição: Milton Nascimento / Ronaldo Basto
s

Para quem quer se soltar
Invento cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir
Eu quero mais
Tenho um caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar

sábado, 1 de novembro de 2008

MTV LATINA : Tokio Hotel leva melhor na premiação.


A banda alemã de pop-rock TOKIO HOTEL levou a melhor na premiação da MTV LA, faturando todos os prêmios em que foi indicada. Os jovens (com menos de 20 anos de idade) tem influências de Aero Smith à Nena (cantora alemã famosa nos anos 80). Eu não sabia, os caras tem um fã-clube animal e já faturaram inúmeros prêmios. Pela MTV LA, faturaram na premiação de categoria como melhor-fã-clube, banda revelação, música e ring-tones.

A canção à seguir, "Monsoon", ganhou prêmio melhor música. Assistam ao vídeo. Estou curioso mesmo é pra saber como será o lançamento do (decano) disco de inéditas (?) do Gun´s N´Roses. Parece que o álbum virá gigantesco, repleto de músicas. Resta sabermos da qualidade, como AXL reinventa e como soará este novo Gun´s. Sempre fui fã da banda. Porém, a espera tem custado uma paciência de jó e isto muda muito nossos conceitos e a saudade vai passando.