sábado, 19 de dezembro de 2009

Weird Al Yankovic-Fat

As sátiras de Weird Al Yanlovic sobre o universo de Michael Jackson são extremamente engraçadas. Como paródias, caminham meio que num anti-clímax daquele universo perfeito e rico de um garoto que um dia foi Rei. Contudo, a crítica não é sobre a excelente música ou mesmo ao astro da R&B. A idéia é contradizer sobre tudo que o universo americano aspira. Ou melhor, expor seus problemas e sua decadência. E como um anti-herói, que nada tem de perfeito, o artista demonstra extrema criatividade e noção de feiúra. Como contra-ponto da beleza, algo que muito fez sentido nos remotos anos 80. E que ainda hoje aquece economias e alimenta sonhos daqueles insatisfeitos com sua feição. Afinal, o saber não é algo tão invejado quanto à beleza. E isto parece ser o mal do mundo. Ou um deles.


Este outro também é muito divertido --> http://www.youtube.com/watch?v=HyfcOriVKBM


ps.: a incorporação foi desativada ... rsrsrs

Switchfoot - Crazy In Love [Beyonce cover]

Um amigo dj perguntou se eu ouviria Beyonce ? Claro que sim. Desde que o som fosse neste formato :

Gonzaguinha --> 15km --> 2009


Corri esta última edição da Gonzaguinha e achei o circuito sensacional. A chuva foi um incremento ousado e ajudou a refrescar. Esta corrida é muito tradicional e segue como treinamento para São Silvestre. Sendo a São Silvestre obrigatória no calendário de muitos atletas. Consegui concluir a Gonzaguinha com tempo líquido de 1h:13min e espero fazer a São Silvestre num tempo semelhante. Não é fácil correr abaixo de 5min/km quando não se treina com foco em velocidade. Sempre fui fundista, gosto de longas distâncias. Para esta prova da Gonzaguinha, levei meu mp3 e ouvi ao ótimo disco duplo "Physical Graffiti", do Led Zeppelin (banda que mais tenho ouvido e admirado nos últimos 20 anos). Ninguém dá muita bola pra música durante a corrida. No meu caso, acredito que é um estímulo, que somada a endorfina produzida, posso correr distancias longas sem sentir dor ou cansaço. O stress emocional é muito decorrente, talvez, de pessoas ansiosas. Todos querem acabar logo alguma coisa. Sou ariano, sempre vou fazer aquilo que propus. Claro que, todo bom ariano, muda de foco quando entedia com algum projeto. A corrida faz parte da minha vida desde que alistei no Exército e fazia aquelas corridas usando tênis bamba preto (era o que o Exército oferecia). Sentia muita dor correndo 5km. Porém, foi uma introdução à prática. As longas distâncias começaram em 2004. E hoje são mais de 5 anos correndo. Voltando ao foco, como falei antes, não ligo para velocidade. No próximo ano, tentarei baixar para 4 min/km. Só para tentar uma vaguinha na mega corrida Nike 600K. Dizem que, talvez, ano que vem a seleção seja diferente e poderá rolar inscrições pagas. Vou preparar ao máximo. Ainda quero completar um Iron Man em Florianópolis para 2011/2012. Pelo menos, uma vez na vida, acredito que certas coisas fazem um enorme sentido. Quero levar um Iron Man pro meu histórico. É uma prova linda, num esporte belíssimo. Ano que vem volto pra Gonzaguinha. Valeu.

domingo, 22 de novembro de 2009

Alien Sex Fiend - The Impossible Mission

Há exatos 22 anos atrás, eu ouvia este som, Alien Sex Fiend. É uma banda britânica de rock gótico, com uso de sintetizadores e samples, guitarras distorcidas e vocais que lembram Iggy Pop ou Alice Cooper. Aliás, artistas que sempre influenciaram o som do ASF. Além do visual gótico, traziam capas de discos pra lá de anarquistas, com temáticas punks e desenhos incríveis. Existindo também o fato dos cenários de filmes de terror como referências. Como eu era muito adolescente, com 14, 15 anos de idade, esta banda soava muito diferente do resto das coisas que ouvia. Inclusive, o nome um tanto esquisito. Mas estas esquisitices todas dos anos 80, eu adorava. Pra variar, sempre tinha uma festinha de 15 anos de alguém, e todo mundo queria ouvir pelo menos uma música do Alien Sex Fiend. Pra quem não sabe, os sintetizadores e samples, os loops característicos, são conduzidos pela Sra. Cristhine Wade. Sendo esposa do vocalista, Nike Wade. A banda não tem baixista, são 4 músicos com funções básicas como : guitarra, bateria, sintetizadores e vocal. Talvez, pelo estilo e gênero, lembram uma banda mais famosa --> The Sisters Of Mercy. Variavelmente, disputavam os cassetes de meu walkman. Que na época era a tecnologia vigente. Hoje, quem conseguir mp3 destas bandas, sorte terá. Porque iPod foi a melhor invenção de eletro-eletrônicos deste início de milênio.





segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O melhor das duplas ...

Entre homens e mulheres, sejam artes ou temas afins, musicalmente sempre existiram duplas. Atualmente, não podemos resumir nisto ou naquilo. Quem sabe, referencias de gêneros possam existir. Mas, ainda acredito na fórmula das duplas roqueiras bem vindas surgidas nos últimos 10 anos. Que tal estas ? Ao que parece, a fórmula está dando certo. Do rock ao eletrônico, passando pelo folk e pop. Simples não ? Falar é fácil, difícil é fazer.

The ting tings - That's not my name



The White Stripes




The Kills - No Wow



Seether - "Broken" feat. Amy Lee


Agora, os clássicos ...

Eurythmics - Sweet Dreams




Roxette Dangerous




Blondie - "Shayla"



domingo, 15 de novembro de 2009

Crazy BreakDance --> então faça isto ...





Fila Night Run --> e a USP congestionada.


Imaginem 10 mil corredores dentro da USP tentando realizar uma prova noturna de 5km e 10km. Tudo certo. Imaginem que 50% dos corredores vão de carro, teremos 5 mil carros tentando entrar na USP em horário de pico. Mas é um sábado, e daí ? Daí meu amigo que São Paulo não tem dia para o transito parar. Todo dia é dia de congestionamento, de Domingo à Domingo. Ainda tem aqueles eventos como casamentos, festas, que costumam congestionar avenidas importantes como a Rebouças ou a Avenida Angélica. Aliás, tem um buffê (acho que é majoritariamente frequentado por conta de eventos de comunidades religiosas) que fica na Avenida Angélica - próxima da Avenida Higienópolis - e sempre causa tumulto. Todo mundo quer entrar e sair do recinto e os seguranças param literalmente a Avenida Angélica. Parece-me que a Prefeitura de São Paulo dá alvarás de licença para que estes lugares causem tais picos de lentidão no transito que já é ruim. Uma tremenda falta de respeito pra quem vai e volta do trabalho. Nada contra. Existem padarias e pizzarias em Higienópolis que também bloqueiam o transito. Já vi inúmeros carros da CET parados próximos de lugares como estes e não fazem nada. Não por conta do congestionamento, mas daí vem as businas, as pequenas batidas de carro, as famosas brigas de transito. No dia do blackout que ocorreu em SP e no Brasil, esta cidade ficou amargamente insana. Por sorte, já estava em casa. Por azar um Cliente teve problemas em sua infra-estrutura e me acionou para suporte. Por sorte, a NET havia voltado por volta de 1 hora da madrugada, e no dia do blackout não precisei sair de carro do centro de SP para viajar 40 km até o site do Cliente. Por sorte, a internet existe e alivia inúmeros transtornos. Mas fiquei imaginando como seria sair do Centro de carro, com tudo apagado e um bando de vandalos e assaltantes pelas ruas. Próximo de onde eu moro nunca havia visto gangues de crackeiros, estes viciados em Crack. Outro dia, a duas quadras da Santa Casa (aqui na Santa Cecília) haviam uma turma de cerca de 40 rapazes, crianças e moças consumindo a pedra. A cidade de São Paulo, principalmente o centro, está um caos, um horror, um abandono. Na rua em que moro, antigamente era reduto de travestis, que foram afastados não sei como. Hoje, é reduto de mendigos e usuários de drogas de todo tipo. Assaltam na região para comprar drogas. E está cheio de postos policiais, mas só agem "sobre denúncia" ou "em flagrante". Isto é, enquanto o suspeito vive nas ruas, não há problemas. Até que seja pego no ato em que está comentendo um delito. Não sei o que está ocorrendo, as ong´s que atuam no centro parecem que estão sumidas. Será que acabaram as verbas ? Debaixo do minhocão vêmos inúmeros moradores de rua e pequenos grupos estranhos. Não vale a pena chegar perto. Eu costumava correr no Elevado Costa e Silva (vulgo minhocão). Como fecha por volta de 22 horas, ele vira um excelente circuito pra quem quer correr. Mas, hoje em dia, devido aos usuários de crack que sobem lá em cima pra consumir as pedras e ameaçam qualquer um para praticas de delitos ou seja lá o que for, eu não vou mais. É simples, basta qualquer jornalista aparecer na altura do metrô Santa Cecília, por volta de 22 horas, e verá os delinquentes aguardando liberação do minhocão pra subir lá em cima. Certa vez, um destes aproximou de mim de maneira suspeita e um grupinho já foi preparando para também fazer um cerco. Havendo aproximadamente 50 metros eu dei volta e disparei num tiro de 1 km. Não vale a pena. Outro dia, tive de fazer um caminho pela avenida Ipiranga, ao entrar na praça da República, devido ao congestionamento, peguei uma rua próxima da Aurora. Não acreditei no que vi, uma turma de cerca de 50 pessoas, todas consumindo crack. Entre mendigos, gente aparentemente muito pobre, crianças, velhos, rapazes que aparentavam classe média baixa, todos usando crack e cocaína. O centrão de SP pela noite é pior que o cenário do Blade Runner. O filme que virou clássico. É chocante. Outro dia eu estava na padaria La Ville, em Alphaville. Eram cerca de 18 horas e ainda claro. Fui abordado no estacionamento por um rapaz pedindo para pagar uma marmita. Eu disse que estava indo na banca de jornal. Na saída, procurei o rapaz para tentar dar algo de comer a ele. Não estava mais ali. Entrei na padaria, e 10 minutos depois um rapaz entrou la dentro. Todo sujo, muito esquisito. O rapaz foi direto falar com um garçom, falou várias coisas e não dava pra entender. Nisto, veio um funcionário do estacionamento (que é terceirizado) e começou a falar bruto e em tom baixo com o rapaz. Veio outro funcionário. Em cinco minutos o rapaz sumiu dali. Lá fora, dava pra ver os funcionários do estacionamento acompanhando todos os rapazes até a rua. Há 10 anos atrás não existiam mendigos, pedintes em Alphaville. Hoje em dia existem inúmeros tipos e modelos de mendigos e pedintes. Estão em volta do centro comercial, em volta do Shopping e por aí vai. Numa das vezes que estive na padaria La Ville, na volta, eu estava ainda no carro e estava observando uma praça tipo calçadão em frente da La Ville. Alguns rapazes, com aproximadamente 15 anos á 17 anos, estavam fumando maconha. Não deu 10 minutos uma viatura da segurança local chegou e abordou os rapazes. Colocou todos de pé e fizeram uma blitz. Não sei o final disto. O que sei é que hoje em dia está muito pior a qualidade de vida em São Paulo. A segurança nas ruas piorou e o transito ficou um inferno. Pra quem anda nas marginais, a coisa é pior. Por exemplo, ir e vir de Alphaville (onde trabalho) é insanamente injustamente uma loucura. Não basta a Castelo Branco não pedagiada ser insegura (qualquer hum anda a mais de 120 por hora e quem anda a 90 por hora sofre o risco de ser "atropelado" por caminhoneiros insanos. Não basta isto, resolveram "reformar" a marginal não pedagiada para pedagiá-la. E justo no mesmo período em que (governo ou prefeituras) resolveram também aumentar o escoamento da Tietê e da Marginal Pinheiros colocando mais viadutos no vulgo Cebolão (cruzamentos das principais marginais comentadas). Outro dia estava de rodízio e tive de sair do trabalho as 15 horas para chegar em casa antes das 17 horas. Conclusão, mesmo pagando o pedágio fiquei meia hora parado no congestionamento por causa desta bifurcação por conta da obra de aumento da marginal pinheiros na saída da marginal Castelo Branco. Eu não sei mais em que político votar, em que político acreditar. Eu só sei que meu salário não obteve aumento para que justifique pagar do meu bolso o futuro pedágio obrigatório que terei de pagar na "nova" Castelo Branco pedagiada. Se falarem pra mim que não terei mais que ir até Barueri pra voltar pra Alphaville, perdendo 10 minutos e 10 km só pra fazer um retorno estúdipo, acho que poderá valer à pena. Mas isto é ilusão. Mesma coisa com o exemplo da USP, fazer corridas lá dentro é bom no marketing. Mas não existe uma forma de entrar e sair da USP sem congestionamentos. Não existe trem ou metrô por alí. Somente aqueles ônibus péssimos que carregam pessoas por um custo de 2.30 reais. O que é caro comparado ao preço do metrô que é muito melhor. No final das contras, como todo atleta busca qualidade de vida, acho que todo atleta deveria batalhar por uma cidade melhor. Caso contrário, existe a possibilidade de mudar para outras cidades ou estados. Da mesma forma que todo mundo paga imposto e merece ter uma cidade limpa, segura, acho que vale também a escolha. Num país que diz ser "emergente", onde novos milionários aparecem na lista dos mais ricos das américas, não adianta quererem viver em seus condomínios fechados e repletos de seguranças. O país que vivemos pode sim ser melhor, desde que as pessoas mudem suas formas de agir, de conviver com todos os problemas. As soluções existem, mas tem de se cobrar. E cobrança só existe quando se tem volume, alto índice de reclamação. Fazem isto com as empresas quando o serviço é ruim. Por que não fazem isto com os eventos ? Porque não boicotam eventos ruins ? Porque não boicotam políticos ruins ? Porque não param de assistir a televisão não paga que é ruim ? E não batalham por algo melhor ? Reclamamos o tempo todo porque faz parte do ser humano tal insatisfação. Mas tem coisas que ultrapassam os limites. Eu já vi transito congestionado em países fora do Brasil. Em cidades fora de São Paulo. Mas a cidade de São Paulo está péssima. E muito pior quando existem estes eventos que fecham ruas inteiras, avenidas inteiras, bairros inteiros. Pior pro cidadão, pior para as empresas, pior pra todo mundo. Se a CET recebe mais de 2 bilhões por ano pra por a ordem no transito, acho que está faltando algo mais. Vamos acelerar as coisas, de novo, andar em SP de carro não tem dia nem hora. È sempre ruim. Falaram pra mim andar de bicicleta. Eu comprei uma bicicleta e fui atropelado no Pacaembú. O motorista de um caminhão escroto nem parou. Resultado, joelhos e mãos raladas. Daí, falam de equipamentos. Não bastava o capacete, não bastavam as lanternas, e era dia. Tudo bem. Vamos falar então de motocicleta. Um amigo meu foi atropelado de moto e estava passeando num sábado. Deu PT na moto, ele ficou 1 mês no hospital. Teve perda da memória, teve ombro e costelas quebradas. Como solução, 1 ano afastado do emprego e por indicação do psicólogo, voltou pro estado natal para viver com a família até recuperar a memória que perdeu seja por trauma do acidente seja por conta da batida. E daí ? Daí que viver em SP está ficando uma aventura sem igual. Um risco de vida a cada segundo, a cada esquina que se cruza, a cada ida e vinda ao trabalho. Por isto, doenças psíquicas aumentam. Por isto, sindome do pânico virou assunto corriqueiro. Não se pode viver tanto tempo numa cidade com tamanhos índices de poluição, violência, congestionamentos, super lotações, por tanto tempo. A cidade que um dia foi legal, agora virou cenário de filme de ficção. Nem Madonna por passagem em SP consegue andar segura e com facilidade. Nem Mick Jagger. Nem Bonno Vox. Nem ninguém. E pior que acham isto um cenário maluco e interessante. Estamos igual Bombain. Salman Rushdie esteve no MASP alguns anos atrás promovendo um lançamento de um romance dele. Uma leitora perguntou o que ele achou de São Paulo. Lembro que na época a cidade era governada pela Marta Suplicy (diga-se de passagem, um excelente governo da Marta). Ele falou que era muito parecida com cidades do Oriente. Tal qual Bombain, uma cidade completamente caótica, feia e com transito horrível. Este é o resultado. Mas pagamos um preço alto para estar próximo dos maiores museus da América Latina. Dos maiores conglomerados de salas de cinema e teatros. Dos maiores conglomerados de restaurantes, parques, bares, bibliotecas, cinematecas, tudo que possa fomentar um alto nível de opções para qualquer turista que queira gastar um bom dinheiro e perder um bom tempo. Feliz de quem vive e trabalha no mesmo bairro. Donde possa ir à pé. Como neste país não dá pra fazer planejamento a longo prazo, infelizmente, o que é bom dura pouco. Eu não acho que este evento esportivo que vai por o Brasil na rota do mundo dos esportes olímpicos possa nos dar o poder que fogo que precisamos. Sou pessimista com relação ao Brasil. Sou pessimista com relação ao ensino e a cultura neste país. Mas foi aqui que nasci, minha geração inteira batalhou por algo e é frustrada. A culpa seria dos nossos País, talvez, Avós ? A nação inteira de um país deve responder pelo futuro da mesma. Se queremos mudar, temos primeiramente que olhar para nós mesmos. E começar a mudar a forma de vida e de viver de nossa comunidade. Eu sempre influencio as pessoas, os jovens, a começar pela boa literatura. Mas é difícil. Eles tem uma mente diferente, querem resultados rápidos, não tem paciência. Não sei se a culpa é do ensino atual, dos meios televisivos, das inovações tecnológicas. O fato é que existem gaps enormes de gerações. Ainda existe o trauma das guerras mundiais, dos golpes políticos, ainda vivemos traumas recentes. E ainda convivemos numa cidade em que se cobra 8 reais por um café com leite e um misto quente. Bem vindo à São Paulo e isto é só o começo.

A matéria da Fila Night Run está aqui e foi só um tempero pra que eu colocasse meu dasabafo sobre a cidade e o transito. Aqui --> http://runnersworld.abril.com.br/


sábado, 14 de novembro de 2009

600K --> o desafio do Ano.

Foto1 : Cenário deslumbrante ao fundo

Foto2 : Fast Turtle (César) correndo muito

É isto aí César, mandou ver. Merecidamente, conquistou uma vaga e fez bonito na prova. Todos do Nike+ batalharam e conquistaram boa colocação : 12o. lugar. O que importa é participar e vivenciar uma experiência tão rica como esta. E não tem preço que pague. Valeu valeu e valeu.

Comprei a revista Runner´s World deste mês que completa 1 ano de vida. Parabéns. E trás uma ótima matéria sobre os bastidores da corrida do ano : 600K.

Fotos: http://runnersworld.abril.com.br/

Nike 600K <<< O FILME >>>



Este belíssimo curta-metragem exibe muito bem um resumão do que foi esta prova sensacional e inédita. A famosa 600K, uma verdadeira caixa de surpresas, repleta de desafios para todos os gostos. E recheada de sentimentos, disputas sinceras, sofrimentos, dores e alegrias. Como toda grande prova. Parabéns a Nike por realizar um evento desta magnitude. Eu tentei disputar uma vaguinha pela equipe do Nike+ (comunidade dos corredores amadores que utilizam o chip da Nike). Quem procurar nos posts antigos, verão um pouco de algumas notas que publiquei, inclusive, fotos de uns machucados adquiridos por conta de um tombo na USP. Mas é isto. Não deu neste ano, tentarei no ano que vem. Just Do It. Aliás, esta corrida entrou pra minha lista de objetos desejados, de desafios e sonhos à realizar em 2010. É quase cobiça, mas num nível muito diferente. Correr uma prova desta proporção, conhecendo parte deste País por intermédio da corrida, e em equipe, deve ser algo indescritível. Algo para sentir e deixar o tempo contar. Fiquei feliz por saber que o amigo Cesar (fast-turtle) - um dos corredores da equipe Nike+, ganhou em melhor velocidade na areia. Este cara corre muito. Parabéns Cesar por este prêmio e por ter participado de uma grande prova. Fiquei feliz também pela equipe vencedora, de Belo Horizonte. Os mineiros foram fenomenais. Espero que continuem trilhando neste caminho. Pelo que li do perfil dos atletas no blog nikecorre , estes belohorizontinos são amantes de corridas e desafios. Muito bacana. As fotos disponibilizadas no site flickr também contribuíram para ilustrar o quanto esta corrida foi importante e impecável. E com um cenário deslumbrante, belo, uma verdadeira provocação ao homem e aos seus dilemas. E o esporte comprovando que é possível unir pessoas em objetivos comuns. Belas equipes, ótimos profissionais. Vida longa aos 600K.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Notas de falecimentos.


Eu estou um tanto chocado. Claro, a culpa não foi do meu editor (word, excell, powerpoint, notepad, qualquer coisa do tipo e afins). Semana passada andei com o hiato inflamado. Ainda não sei se é alguma hérnia de hiato, esôfago, coisa e tal. Mas tive uma semana de jejum, cortei café, ficou zero cafeína, coca-cola (nem zero cal rolou), chocolates (aqueles de máquina que tomamos no expediente), comia pouco e ainda sentia dores no peito. Enfim, um antessentir duma história vindoura que me deixaria deveras aborrecido. Fecharam o blog do Gerald. Isto mesmo. O último post "Fecharam o Blog". Pois é, meu diretor teatral favorito, crítico, ensaista, dramaturgo, artista (adoro os desenhos do cara), teve de tirar seu blog do ar de maneira urgente. O motivo ? Provável cancelamento de contrato. Segundo o post, mudanças nas políticas da empresa que subsidiava o recurso no ar. Enfim, acabou o que era bom. Como tudo neste país. Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. Agora, resta torcer pro Gerald pintar no café Teatro & Cia da Dr. Villa Nova, tomar uns cafés e quem sabe ter a sorte de encontrá-lo para jogar conversas fora. Quem sabe num boteco da Roosevelt. Não em plena Satirianas (aliás, nem fui. O repertório era tão imenso que desanimei). Alías, encontrar dramaturgos nas Satirianas em épocas passadas era a coisa mais comum. Outro golpe me deixou ainda mais triste. A nota de falecimento de Claude Lévi-Strauss. Triste, muito triste. O mundo está perdendo pessoas importantes, de significados maiores. Espero que saibamos considerar tais perdas. E avaliar o significado e o legado do saber que deixam para nós. O mundo está tão capitalista, tão selvagem, que figuras representativas deste pensar mais social torna-se significativa para manter a balança em equilíbrio. Claude Lévi faleceu com 101 anos de idade, sendo o primeiro membro da Academia Francesa a atingir tal idade. Isto é um fator importante para analisarmos. Uma mente brilhante, vivendo tantos anos, só poderia ser alguém que realmente amava viver, e que queria atingir um grau de compreenção e sabedoria deste mundo para poder continuar produzindo e transformando seu conhecimento em uma inteligência que pudesse alcançar pessoas. Só um amante do mundo, da vida, de sí para avançar tanto. E isto é fenomenal. Neste dia 02 de Novembro, em pleno finados, tantas famílias prestam homenagens aos parentes que se foram. Prestei aos meus entes queridos que foram-se desta para melhor. Ao Claude, e também ao blog do Gerald que acabou. Tantas perdas. Tantas perdas. Tantas perdas. Não me perguntem nada. Porque eu também não tenho respostas. Neste mundo, temos que ter coragem para enfrentar, mesmo o desconhecido. O futuro, aqui, ninguém sabe.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Presente da Cosac : Flores aos leitores.



Mario Bellatin é hoje um dos escritores mexicanos de maior projeção nos circulos literários latino-americanos. Além de escritor, tem formação em Cinema pela Escola de Cuba. Em 2007, Bellatin esteve em São Paulo para participar da Balada Literária - projeto idealizado pelo escritor Marcelino Freire. Recentemente, a editora Cosac Naify lançou este belo livro "Flores" em lingua portuguesa. O livro ganhou uma edição curiosa : dentro de uma embalagem plástica de cor prateada tem-se um miolo do livro. Ou seja, não tem capa dura. O prefácio, escrito por Joca Reiners Terron, vem solto, em papel de cor verde, destoando do livro. A obra toda, formada por narrativas curtas, de pequenos contos com nomes de flores, aborda universos distintos de seres humanos solitários, diferentes. O próprio Mario, que utiliza uma prótese no teu braço direito, é um pouco destas histórias, destes seres complexos e tão diferentes. Um livro formidável e gostoso de ler. Que agora está disponível no link da editora para download da versão em PDF :


http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/11321/Flores.aspx

http://www.cosacnaify.com.br/

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Juliana Galdino


"Entrevista de Armando Antenore, editor-sênior da revista BRAVO!, com Pedro, o Vermelho, um macaco que se transformou em homem. Interpretado pela atriz Juliana Galdino, Pedro é o protagonista da peça "Comunicação a uma Academia", baseada em texto de Franz Kafka. A entrevista integra a seção "Máscara", publicada mensalmente por BRAVO!. "

Uma estupenda atriz em um trabalho brilhante. Fiquei estupefado. Pois, assisti ao espetáculo, de um extremo refinamento artístico, texto inteligente, interpretação ousada e cativante. E voltarei inúmeras vezes para rever. Algo imperdível.

http://cafenoiraugusta.blogspot.com/


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cowboy Junkies - Sweet Jane



Anyone who's ever had a heart
Wouldn't turn around and break it
Anyone who's ever played a part
Wouldn't turn around and break it

Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane

Waited for Jimmy down in the alley
Waited there for him to come back home
Waited down on the corner
Thinking of ways to get back home

Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane

Anyone who's ever had a dream
Anyone who's ever played a part
Anyone who's ever been lonely
Anyone who's ever split apart

Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane

Heavenly wine and roses
Seem to whisper to me
When you smile

Heavenly wine and roses
Seem to whisper to me
When you smile

La, la, la, la...

Sweet Jane

Letras aqui.

sábado, 17 de outubro de 2009

Tia Alice voltou ....



Check My Brain (novo single)


Pra matar saudades, Hollywood Rock 1993 - Rio de Janeiro

Gostei do novo vocal William DuVall, apesar de ser fã de Layne. Depois deste hiato de mais de 12 anos, a banda volta com força e brilho renovados. Quem sabe, tenham planos de voltar ao Brasil.

Roberta Campos - Quando Se Lembrar de Mim


http://www.myspace.com/robertacampos

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ainda na balada ? O melhor do trance ...

http://www.youtube.com/watch?v=VFuLa0yAvoc

Puma & Adidas


Sobre Puma & Adidas :

"
- Não fosse a Nike, a família Dassler teria as duas marcas de calçados mais valiosas do mundo.
- O mais legal da história do Pelé fazendo marketing para a Puma é o seguinte. Dizem que a Adidas fez uma proposta para ele, uma vez que o Rei já jogava com chuteiras da marca. No entanto, a Puma ofereceu mais dinheiro e Pelé fechou o acordo. Acontece que ele já estava com uma chuteira da Adidas amaciada e não queria correr o risco de ganhar calos com um calçado novo. O que fez? Pintou a sua chuteira Adidas de preto, sumindo com as três listras. Depois pintou uma listra branca sobre o fundo preto, que na época era o que identificava a marca da Puma. Ninguém percebeu. Pelé fez marketing para a Puma, mas na verdade jogou de Adidas. "
Webinsider

Realmente, Pelé deve ter ficado milionário com todas as campanhas juntas e pelo que se pode deduzir de faturamentos. Enquanto Maradona, com seus quilates de ouro e diamante forrando seus relógios e anéis, mergulhava a fuça, vocês sabem aonde. Mas, são atletas queridos, fizeram histórias com o esporte.

De todas as marcas de atletismo, a que mais tenho apego é Nike. Mesmo sabendo de todos os escandalos que abarrotaram as manchetes nos anos 90. ( Puta merda, estou tentando acessar o site da
Livraria Cultura neste exato momento e está fora, estou de queixo caído três vezes). Bom, queria acessar o site apenas para dizer que eu tenho o livro "NO LOGO" , da Naomi Klein. Livro que aborda escandalos internacionais das multinacionais de peso, gringas principalmente. Desta não se salvam muitas não. O livro foi um soco no estômago de inúmeros mega conglomerados de empresas e seus empresários famintos por lucros robustos e pouca sensibilidade digamos ético-social-cultural-antropológica-multinacional&humana. Eram as vezes dos países pobres que abrigavam fábricas sem escrúpulos na fabricação de produtos que seriam consumidos em países de melhores condições de vida. Por exemplo : pares de tênis produzidos em países pra lá de pobres, por adolescentes sem terem atingido a maioridade e trabalhando mais de 14 horas por dia num ambiente insalubre e ganhando à um custo de centavos da hora para que o produto chegasse em Shopping Centers forrados de grifes à um custo de mais de 100 dólares. Principalmente, para vestir os pés de uma elite que pouco se importaria com o futuro destes jovens pobres e escravisados. Deu no que deu. O livro foi sucesso de vendas. Eu lembro que meus amigos da pós em Marketing que fiz, todo mundo estava lendo. Ao mesmo tempo, eu trabalhava em uma empresa gringa e no ônibus fretado que pegava, até o pessoal do RH torcia o nariz com a capa do livro. Mesmo sem terem lido uma linha (e acho que só teriam tempo pra ler Harry Potter por modismo mesmo) falavam mal da obra. O livro é algo indispensável no estudo até "antropológico" das empresas. E claro que artistas caíram de boca no livro. Do cinema ao teatro, da música a pintura, existem inspirações que vieram deste livro. Que foi um balde de inspiração e material de sobra pra que todos entendessem um pouco mais do que seriam os anos 90 e seus escandalos. Justo a última década que antecederia este novo milênio. Claro, dei esta volta toda só para tentar ilustrar o exemplo da Nike. Empresa que soube dar uma reviravolta e acabou de novo por cima. A mais visada, odiada, amada, a mais lucrativa e maior dos esportes. Okay, tudo bem. Vamos lá. Entre as três, eu gosto do apelo da Puma. Pena que no Brasil, até por "força maior" tentam elitizar o produto. Um mesmo short de corrida (dri-fit), que custa meros 80 reais em média das marcas Adidas e Nike, os da Puma tem que custar o dobro. Vende-se menos, com um preço mais caro. É justo isto ? Claro que não. Tentar elitizar uma marca global só para felicidade da burguesia brasileira. Porque os milionários compram seus produtos nos USA ou na Europa. Já que passam a maior parte do tempo viajando e é mais chique ainda trazer lá de fora. Uma vez que a exclusividade aumenta. Eu não me importo comprando aqui ou acolá. Tem um amigo meu que usa Armani. Tudo bem, cada um sabe onde aperta o sapato. Sigamos em frente. O Brasil historicamente tem esta coisa de admiração, aplauso, riso, de achar que a grama do jardim do visinho é mais bonita. Por isto mesmo, criou-se esta coisa de "importar" conceitos. E os pioneiros se gabam. Foi assim com vários esportes. Agora, parece que a próxima moda serão as Ultra-Maratonas. Corridas de 10km virou arroz com feijão. Tem tantas e correm tanta gente que mais parece desfile de escolas de Samba. O pessoal não sabe se corre, se exibe as tecnologias, se faz tchauzinho ou para pra posar para fotos. E tudo porque estão participando de uma corrida, menos correr. Quando sobe para os 21km a coisa aperta um pouco mais. Diminui-se 60% dos participantes. O que eram 20 mil corredores em 10km, diminui-se para 8 mil numa meia maratona. Ou até menos, dependendo da dificuldade da prova. E quando chega-se numa Maratona, aí o índice despenca. Já as ultramaratonas, o nível é outro, 500 pessoas em média. No máximo mil. Mas o número vem aumentando. Igual para Duathlon (corrida e bicicleta) e Triathlon (natação, bicicleta, corrida). Contudo, para fazer Duathlon ou Triathlon não basta apenas um par de tênis e um conjunto como das marcas campeões mundiais sitadas acima. É preciso dedicar muito tempo por semana em treinos, ter vários equipamentos e muita disciplina. Coisa que só na corrida não é tanto exigido. Conheço gente que treina pouco para fazer meia-maratona e faz. Os riscos pra saúde nem quero citar. Mas no país do Carnaval, exageros fazem parte. Inclusive, pagar o dobro por um produto só porque é elitizado. Exageros fazem parte. E dos exageros, os empresários agradecem. Os anos 90 serviram de lição. As coisas mais tristes que me aconteceu nos anos 90 foram : a morte de um ídolo Kurt Cobain, foi brutal ouvir nos noticiários como ele havia morrido. Na verdade não foi apenas as drogas e a depressão, a indústria colaborou, precionando brutalmente o cara a produzir shows, discos, etc. Ganância. Depois, quando meu pai perdeu emprego numa multinacional de calçados esportivos. Outro golpe. E por quê ? Porque estavam perdendo terreno em galopes para as empresas asiáticas (lembram dos Tigres Asiáticos? Ainda bem que caíram feio). E claro, o Plano Collor, que fodeu com a poupança da família. Toda grana que eu iria precisar para pagar estudos particulares (queria fazer Medicina e depois especializar em Psiquiatria) foram por água abaixo. Deu no que deu, primeiro tentei fazer Engenharia e desisti. Não gosto tanto assim de exatas. Fui acabar na Análise, mas de Sistemas. Pois, tinha contato com microinformática desde os 12 anos de idade. Então, achei mais econômico e prático. Uma vez que não precisaria pagar pra ter consultórios. Meu consultório poderia ser qualquer laptop. Mas, não desisti da psicanálise. Quero ainda poder cursar. Os anos 9o foram fodas, ruins. Eu tornei cara-pintada. Não voto nunca mais naquele sujeito. Se os anos 80 foram depressivos (pro jovem Europeu, entenda-se) e que repercutiu no Brasil, que somando-se com o fim de uma Ditadura Militar, tivemos épocas ruins. Os anos 90 foram os anos que ao mesmo tempo sugeriam desenvolvimento, também eram suscetíveis à erros e muitas falhas. O mundo globalizou com os anos 90. Vieram os dopings em alta escala nos campeonatos mundiais. Eram erros em todas as partes. Ao mesmo tempo, foi talvez o período que inúmeras empresas mais abriram escritórios mundo afora. E tudo por conta de maior crescimento e mais lucros. Nike Adidas e Puma são gigantes, globais, não deixam dúvidas. Se peguei apenas 3 marcas como exemplo, imaginem o resto, de empresas de lampadas para faróis de carros até turbinas de aviões. É indubitavelmente sedutor olhar como as empresas são diversas, inúmeras, complexas. E todas vivem graças ao capital humano, ao capital intelectual. Ainda tão pouco valorizado. Só as empresas que possuem legado internacional amadureceram este olhar e cuidado para o capital intelectual. Ainda vemos empresas tratarem funcionários como números. Eu pergunto, como Puma, Nike e Adidas conseguiram tal feito sem deixar de olhar seu capital intelectual ? Jamais. Jamais chegariam onde chegou e daqui adiante. Eu gosto das três empresas. Produzem material de excelente qualidade. Por vezes, acho até engraçado encontrar uma Madonna que só usa Adidas, um atleta de Puma ou uma celebridade nacional de Nike. Faz parte. Assim como, faz parte da publicidade da empresa ter tais ícones vestidos com seus produtos. Entendemos. Só não gosto dos exageros. E existem marcas que exageram na dose. O que eu mais detesto são estas coisas de "saborear" produtos em supermercados. A primeira experiência que tive foi em Buenos Aires, era 1998. Entrei num supermercado umas 18 horas pra comprar um vinho. Logo, fui abordado por jovens garotas servindo um espumante chileno. Provei e não gostei. Mas achei inovador aquela abordagem. Anos depois, a moda chegou no Brasil. Quando estive na Califórnia e ziguezagueando entre Universidade de Stanford e San Francisco, não vi nada disto. USA é um estado forte, e calejado. Imagine se você toma um suco de amostra num supermercado, depois, sente-se mal e processa o fabricante ? Claro que existe bom senso. Eu faço bolhas no pé sempre que corro mais de 21km. Mas faz parte. Não faz sentido processar empresas porque o tênis fez bolhas no pé. Assim como processar fabricantes por conta dos selins de bicicletas que esfolaram o traseiro. Vai do bom-senso de quem usa, de como usa. Estes dias peguei lendo um último romance de um escritor que admiro. Mas andei meio devagar com a leitura. Peguei vários erros ortográficos, de gramática. Acho que foi um erro grave da Editora, numa segunda revisão poderiam ter percebido e retirado. Não entendo estas pressões do mercado. Quem paga o pato no final das contas é o consumidor. Igual TV Paga. Um produto que existe faz mais de 20 anos neste Pais, e só está ficando cada vez mais decadente. DE-Ca-Den_te. É horrível, aumentam-se os custos, a tecnologia torna-se defasada e o consumidor é tratado com desigual. Como se fôssemos obrigados. Eu tentei cancelar uma assinatura estes dias e taxaram uma multa. Claro que eu não paguei multa. E claro que vou ficar mais uns tempos com a tal tv paga. Mas só por poucos meses. Não suporto pagar por algo, sabendo que milhões pagam o mesmo, e somos tratados com desinteresse, descaso. Meu sinal pega ruim na maioria das vezes, justo os canais que eu mais gosto, e sou obrigado a pagar fatura integral. Porque o mundo dos serviços é tão precário ? Enquanto o mundo dos produtos são impecáveis ? Se vc vai numa loja e vê uma calça com as custuras sobrando vc não compra. Diferentemente dos serviços. Primeiro, que com serviço é muito mais fácil mascarar as coisas. Mas pode-se perceber com maior atenção aqueles usuários mais atentos. No final das contas, vivemos em ciclos, fases, ora ditaduras, ora experimentalismos. Se as coisas melhoraram, não restam dúvidas. Mas somos muito ruins ainda. A indústria evoluiu, a sociedade idem, o Homem diante da Natureza, de Deus, do Mundo, tem tanta coisa pra melhorar. E que ótimo. Pena que o que deveria ter melhorado e ainda não, o que fazer ? Deixar de lado por uns tempos. E ver no que vai dar. Só não troco os pares de tênis, enquanto não tiverem dando sinal de envelhecimento precosse.

Ps. : o site da Cultura voltou, depois de 40 minutos fora.

domingo, 11 de outubro de 2009

Como pude esquecer T.Rex ?



Pink Floyd - The Trial

Pink Floyd foi pra mim uma referência musical na minha adolescência. Eu sempre gostei de solos longos de guitarras, e de teclados esquisitos. Ouvia The Doors pela melancolia da vóz de Jim Morrison, assim como, seu estilo de vida, sua insatisfação com o mundo, sua poesia. Os teclados minimalistas de Doors eram incríveis. Outra banda que muito admirava foi Led Zeppelin. No entanto, ouvia Led mais pelo peso de uma banda de hard rock, da impressionante vóz de Robert Plant e o estilo de tocar de Jimmy Page. Destas bandas, poucas ousaram tanto com imagens da maneira como Pink Floyd fizera. Os clipes do Pink, sempre surrealistas, me traziam inúmeras interpretações. Estas bandas todas passaram por uma fase em que as drogas, o álcool e o cigarro eram coisas muito próximas. Principalmente, as experiências com drogas. E nos anos 70´s, o que pegava era o LSD. Estes vídeos surreais mais parecem uma viagem. Destas alucinações perturbadoras, que mais parecem uma bad trip, podem ter dado inúmeras inspirações tanto para letras, músicas, quanto experimentos cinematrográficos. Talvez, e certamente, até a moda revisou-se por conta dos estilos dos músicos e seus fãs. Imagens como vistas nos vídeos das tais bandas dizem muita coisa. É instigante imaginar como o cérebro humano funciona quando estamos sóbrios e quando se está sob efeito de algum alucinógeno ou algo que mude as sensações fisiológicas, mentais e psicológicas. Seriam as tais substancias psicoativas. Pra mim, ainda muito jovem, eram novidades bem vindas estas informações. As bandas, os vídeos, as diferentes gerações que elas representavam. Depois, vieram estilos muito mais simples e práticos como os punks, o grunge, o indie rock, dentre outros. Como não tinha mais alternativa para procurar tantas bandas de hard core ou de rock progressivo, acabei encontrando uma escora no Jazz. E não parei mais. Destas experiências sonoras todas, creio que o estilo de música que atualmente tenho ouvido mais está no eletrônico e ainda no Jazz. Estou numa fase muito instrumental e não tenho tido muita paciência para vozes. O rock parece igual nos últimos anos. O jazz vez ou outra tem umas misturas interessantes. E o eletrônico, raras vezes, pode cativar. De todos, a música eletrônica tem sido a mais comercial e ao mesmo tempo pobre de que tenho tido contato. Digo pobre porque de tão simples e banal, o que mais pode-se dizer ? Pra quem ouve erudito e clásssico, seria inconcebível aceitar a música eletrônica. E não estou falando deste tipo de eletrônico comercial que muito se ouve nas rádios FM´s. Mas do som experimental, não comercial, mais seletivo. Bom, estes dias passei ouvindo os discos do Four Tet, com ritmos que remetem a infância, adolescência e fases mais complexas e adultas. Temas diversos, ora densos e ora simples, cuja maioria das músicas são instrumentais. Depois, não satisfeito, revisei coisas do Cut Chemist. Outro grupo interessante. Que muito poderia estar presente em trilhas de filmes e até teatro. E aviso, não são bandas de eletrônico puramente, como dj´s "fazendo festas" com suas pin up´s. São músicos, que utilizam elementos do jazz, do samba, do eletrônico e até do rock para criar seus estilos e sonoridades. Daí, fazerem discos diferentes, criativos, simpáticos torna-se algo interessante para muitos consumidores. No final destas experiências, de pesquisas em acervos próprios por estes dias, tive a sensação de que não existirão mais bandas como Pink Floyd, The Doors, Led Zepelin, Queen. Por mais que procuremos identidades similares. Pode ser que existam novos Nirvanas, novos Gun´s, novas tantas coisas. O legado das bandas antigas dará o recado e inspiração à muitos. A arte que quanto mais envelhece fica mais interessante. E o mundo caminha, gira, muda, é a vida passando. E o cenário reduzindo, quase ao pó. Para um dia, quem sabe, brotar algo mais forte, ressurgindo das cinzas. E estilhaçando-se ... como explosivos. Por que é isto que a música deve ser. Tanto pode tocar a sensibilidade quanto incomodar.

Letra e tradução aqui : http://letras.terra.com.br/pink-floyd/92988/traducao.html

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VMB live or die ...

A coisa mais bizarra do VMB ao meu ver foi Sandy (& Junior) e Derick (do Sepultura) anunciarem Marilyn Manson. Só mesmo no Brasil pra ter este tipo de coisa. Detalhe, eu detesto a vóz da Sandy e do Derick. Como músicos, eu passo longe. Já o Mr. MM acho que nem se importou com nada de nada. Nem mesmo com aquela platéia fake & plastic. Estava aqui por conta da sua turnê e dos teus fãs. Mas, como gosta de uma boa polêmica, foi dar as caras no VMB brazuka. Que de novidade não tem é nada. Depois deste ano, acho que à cada ano a coisa só degringolou, piorou, não tem mais apresentador que segure o ibope de manter-se no ar com empatia, humor e inteligência. Assim como, repertório de bandas. Cada qual mais ruim, a cada ano tudo piora e nada acontece. Contudo, sempre existe alguma pérola para salvar o jogo no último instante, é o famoso drible. E a cereja do bolo, desta vez, ficou com o Massacration com Falcão. E não é que ele, o brega mais chique do Brasil, sai da tumba do Faraó para se juntar aos metaleiros de araque? E o que era aquela cara do Erasmo Carlos na platéia? Será que ele estava entendendo? O rock pesado do Erasmo e suas roupas de couro na época do primeiro Rock In Rio fizeram tanto sucesso que os roqueiros de plantão do Queen e Iron Maiden ficaram espertos. Mas, naõ é que o Massacration além de teu humor non sense, prova que é uma super banda de heavy metal ? Gostei da guitarra fodástica que imita uma vassoura. Estou morrendo de rir até agora. Puta apresentação, curtam abaixo. (ps.: peguei a dica no blog do Humorista Falido).




Como fazer heavy metal ....


Amare se stessi è l'inizio di un idillio che dura una vita. (Oscar Wilde)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

KT Tunstall - I Want You Back (Jackson 5 cover)


Abaixo, segue o original. Diga-se de passagem, ambas versões muito boas. Estou à espera do lancamento do filme, This is IT. MK está magnífico, vi algumas cenas. Se o cara não morresse, iríamos vê-lo em uma mega turnê de cair os queixos. Mas, é isto. Faz parte da indústria, uns se vão e outros ficam aqui lamentando esta vida. Suplicando um mundo melhor prum Deus de mentirinha. Não existe mundo melhor, a gente cria fantasias. Basta olhar a evolução, vivemos num mundo ao qual plantamos, cultivamos e colhemos nossos frutos. A violência, a pobreza, sempre irão existir. Talvez, a única coisa que pode mudar e a mentalidade das pessoas. Hitler queria formar uma raça pura. Por nossa sorte, que tudo acabou. E por nossa sorte, que os xiitas estão longes. Pelo menos de mim. Não suporto xenofobismos, radicalismos, extremismos, exageros filosóficos, religiosos, tudo ao excesso. Talvez, MJ não suportou os excessos deste mundo, os excessos de cobranças, e talvez, evaporou-se. Como um dia todos nós iremos sucumbir-nos desta vida. Não tenho certeza para onde os mortos vão. Ainda penso que é para debaixo da terra. Comidos pelos vermes. A única coisa que restará é a lembrança. E nada mais. Aqui se planta, aqui se colhe. Depois que morre, não acredito que exista vida. Não pode existir. Talvez, somente energias. Já acreditei em espíritos. Mas as vezes sentimos uma solidão tão profunda que afastam quaisquer espectativas. O homem nasceu para viver só, criou suas tribos, evoluiu para civilizações, com regras, leis, costumes, estados de poderes, religiões. O homem se sofisticou, modernizou, mas ainda não sabe muita coisa do além. Ou não sabe quase nada. Como eu não sei quase nada e menos um pouco que qualquer um que sabe um pouco mais, prefiro caminhar para o niilismo, para a cegueira, como Saramago e seu Ensaio e isolar-me numa ilha. Contudo, não bastaria, porque como disse Platão, somos inquietos, não estamos satisfeitos, e estaremos eternamente fadados ao questionamento de quem é o nosso criador e para onde iremos um dia. Só restam estas perguntas e sempre sem respostas. Esperanças são apenas consolos, a vida é dura. Requer disciplina, força e batalha. O resto são aventuras, sonhos, fantasias. E tudo é passageiro. "I Want You Back".


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Para Duncan --> Leilão Beneficente.

LEILÃO BENEFICENTE

Leilão: 05 de outubro de 2009, 21h
Visitação: de 02 a 04 de outubro
das 11 às 20h
Local: Rua Oscar Freire, 379 – loja 01, São Paulo - SP, Brasil
Tels: (11) 3062-2333 e 3063-4412
(Manobristas no local)


Participação dos artistas
Adriana Aranha, André Komatsu, Angelo Venosa, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Artur Barrio, Artur Lescher, Barrão, Beatriz Milhazes, Bob Wolfenson, Cabelo, Caio Reisewitz, Carlito Carvalhosa, Cildo Meireles, Daniel Senise, Detanico & Lain, Ding Musa, Eduardo Muylaert, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Evandro Carlos Jardim, Fabio Morais, Jac Leirner, José Damasceno, Leda Catunda, Lenora de Barros, Leya Mira Brander, Luiz Zerbini, Márcia Xavier, Marco Veloso, Marcos Chaves, Maurício Ianês, Miguel Rio Branco, Mira Schendel, Mônica Nador, Nuno Ramos, Paulo Climachauska, Paulo Pasta, Raul Mourão, Renata Lucas, Regina Silveira, Ricardo van Steen, Rivane Neuenschwander, Tatiana Blass, Thiago Rocha Pitta, Tunga e Vik Muniz.



Agradeço pelo convite recebido, de maneira que divulgo aos interessados. Eis uma ação nobre para ajuda ao tratamento do amigo que busca recuperação. Força e coragem para uma vida melhor.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Paolo Nutini --> una promessa del Rock.

Digo, não conheço a Itália. Apesar de ser neto de italianos e com árdua tarefa para iniciar a leitura de um livro novo que comprei : "a rainha albemarle ou o último turista" do Sartre, sobre suas andanças siguezagueando pela sua amada Italia. Eu sempre fuço coisas da Italia. Sendo um País e cultura donde se pode explorar histórias, assuntos, sem nunca acabar. Ainda assim, de uma elegância. Quanto a música idem. O rapaz da foto acima tem apenas 22 anos. É cantor. Musicalmente, sofisticado. E daí ? Ele está em estúdio com o produtor do ColdPlay. Está bom assim ? Vamos por partes. Quando ouvi a música Candy, tive uma amostra da potência e genialidade tanto da vóz deste jovem quanto de seu talento nato. Poderia cantar naturalmente em Italiano, mas escolheu Inglês (pelo fato de ter vivido na Inglaterra com teus Pais). Na primeira audição, imaginei estar ouvindo algum cantor antigo de soul, com aquelas características todas do folk, blues e do jazz. A sua banda, somada à toda ambiência, daquela vóz rouca, digo, lixada, meio Tom Waitts, um tanto Louis Armstrong, já deu para convenser de que estava diante de um talento e que em breve irá alcançar grandes massas. Eu não duvido do poder, da criatividade, do talento e da elegância do povo italiano. Considerando este fator, creio que a formação tenha a ver com as influências que forjaram o estilo dele. O rock apresentado no primeiro disco pode até dar margem para a fase setentista, aquele som meio hippie e que hoje está tão na moda. E até soa meio cult, podendo dizer despretencioso. O fato é que o som "caipira" americano tornou-se moderno por bandas como The Killers, Kings Of Leon que estão em cena. Antes, precisou vir a tona uma bomba atômica chamada Elvis Presley com seu rock regado a blues. E vieram vários outros. Não tiro mérito de ninguém. Apenas, creio no talento e no potencial de Paolo. E muitos outros jovens. Neste caso, é um sangue novo, que tem tudo para dar um upgrade no contexto geral - quase sempre arroz com feijão. Tipo programa musical de televisão, vídeo-clipes chatos e repetitivos, vitrines que mais parecem aqueles magazines. Entre um rebolado samba-pop-tecno suingue-sangue-bom e um rock dosado a distorção, acho que vou preferir a segunda opção, com direito a uisque e gelo. Por se tratar de Itália, dá um desconto né ... Mas o som garanto, é bom. Confiram na passagem abaixo.
Sunny Side Up


Candy

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Glory Box - Portishead

Maria Martins


O Impossível (III)
Tem uma bela biografia sobre Maria Martins, importante escultora (pode-se dizer surrealista. apesar de influências barrocas e outras) que nasceu no sul de Minas Gerais e morreu no Rio de Janeiro, em 1973. Eu nasci em 1973, então, jamais poderia ter conhecido Maria Martins em vida. No entanto, a história dela é fantástica. Sem sombra de dúvidas, sua arte ainda mais. Poucas as mulheres que em sua época tiveram tanta ousadia, sofisticação, elegância, poder e talento como Maria. Eis uma biografia inspirável, destes livros que lemos e ainda queremos compartilhar, participar, vivenciar o que foi tudo aquilo e o que era sua arte. O que mais chamou minha atenção foi mais do que o erotismo em si, mas todo mistério, as sombras, o outro lado de cada ser representado pelas esculturas, seus significados, suas técnicas. Um verdadeiro enígma, um passeio aos mistérios indígenas, as coisas da natureza, as criaturas, as fraquezas humanas, ao belo e ao sublime, toda sedução. Sua obra é algo grandioso e opulento, que brilha além dos olhos e tocando a alma.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009


É difícil explicar a dicotomia das coisas, o mundo perplexo diante da última notícia da semana. Sim, o índice Downjones de 11/09/2009 foi exatamente igual ao índice de 11/09/2001. E nada mudou. Coincidência ou não. Fenômeno, as pessoas estão correndo mais. Cooper que nada, a moda é ultramaratona. Talvez, que seja modismo. The Face North, a face norte das montanhas geladas, dizem ser o lado mais sombrio, mais difícil. Chega uma nova marca no Brasil. E a nova "bolha" chama-se "TI Verde". Tem até máquina com caixa de bambú. Exatamente, computadores tornaram-se mais econômicos. E o preço ainda lá no teto. E um amigo meu chegou hoje com um iPhone pirata, made in China. Tem tudo igual, menos o software, claro. Mas a "box" é idêntica. Somente o logo que é um pouco tosco. Se o cinema fosse tão perfeito quanto a vida. Contudo, é de mentirinhas que gostamos de viver. Uns dizem desafios e que alguns precisam deles para continuar a jornada. Outros, precisam apenas de algum antídoto anti-monotonia. Criam as guerras, criam os passeios no parque, inventam modismos, mentirinhas, estorinhas, e a novela continua na TV. É tudo tão bonitinho. Tudo fake minha gente. O fato é que todo mundo nasce, cresce e morre. E as novelas continuam lá, globalizando cada vez mais. Falabela falou no programa da Gabi que existe uma nova classe artística : os "artistas da TV". Se é bom ou ruim, não ficou claro. O que sei é que os salários são poupudos. Tem até revistas cotando e divulgando salários de todo mundo. Agora meio que virou obrigação revelar tudo. Se não, o que explicaria os esbanjamentos em roupas e acessórios da tal classe da TV ? Aliás, qual a diferença entre um ator de teatro e outro da TV ? Se não, as possibilidades financeiras ? Apesar que dá pra medir o grau de conhecimento cultural. E isto é outro papo. E o mundo caminha a passos largos. Pena que só gira em torno do sol. Imagine se girássemos universo afora ? Talvez, a contagem de tempo seria outra e eu ainda seria uma criança em desenvolvimento retardado. E o capitalismo, a bolsa de valores, tudo isto não passaria de uma papagaiada inventada pelo homem só para dizer que temos deveres e responsabilidades. Pagamos impostos porque trabalhamos e recebemos nossos salários para uma hora voltar pros caixas dos bancos e, finalmente, pro bolso dos milionários. E os emergentes em cinco anos irão ultrapassar os podres de rico. E a roda gira. Girou. O último gol foi dado pelo jogador que ganha 1 milhão. No entanto, qual a escola que ele estudou ? Não sabemos. Aliás, sabemos sim, dos erros linguísticos. Num país desenvolvido, deveriam exigir curso superior dos atletas. Já num país sub-desenvolvido, para não dizer pobre, pelo menos um curso técnico em nutrição deveria ter. Semi-analfabetismo no mundo atual mata. Enquanto isto, o que são aqueles executivos em Alphaville fumando do lado de fora das empresas ? É a Lei anti-fumo minha gente. Na Avenida Paulista, de fronte praqueles bancos imponentes, instituições milionárias, seus executivos engravatados fazem círculos na calçada para queimar seus cigarros e jogar as cinzas na rua junto com as bitucas. Tudo porque estão proibidos de fumar as suas salas, redomas, fumódromos, e criaram os porcódromos, na rua mesmo, em suas rodas de bate-papo. Gastam mais tempo indo-e-vindo da rua para queimar um cigarro. Lei anti-fumo é deselegante. O fumante joga cigarros na calçada. De frente das empresas, lojas, estabelecimentos públicos ficam as pessoas fumantes, fumando e jogando aqueles cigarros escuros na calçada. E nós pedestres pisamos em tanta sujeira que mais um cigarro grudado na sola do sapato não fará falta. E o mundo evolui. Em Alphaville agora está em obras, pontes suspensas para pedestres. Tudo porque aumentou o número de carros significativamente e de pedestres também. Junto, veio os atropelamentos. Logo, conclui-se : vamos fazer pontes suspensas para pedestres. E os carros fuzilam. É impossível andar na Castelo Branco. Na expressa, diz a placa que a velocidade máxima é 100km/hora e todos ali andam a mais de 140 km/hora. Do lado menos perigoso, corre-se o risco de ser atacado por caminhões que parecem estar andando num parque de dizersão. Parecem que fazem balizas a 80km/hora. Como dirigem mal. O jeito é andar na pista do meio, de algum jeito, pelo menos dá pra escapar de alguma surpresa. Hoje, havia um carro com placa do executivo (aquela de bronze) e o motorista se achando, andando acima da velocidade e "empurrando" os outros pra saírem da frente. De repente, fez manobras radicais e sem dar setas. É isto, o mundo evolui. Mas, acho que somos mesmo terceiro mundo. Não tem jeito. Com ou sem aeronaves de guerra, este país é o retrato do povo mesmo. Se estamos assim, é por culpa da gente mesmo. Que vergonha. E o mundo evolui. Evolui sim, olha a Natureza morrendo. Hoje, as plantas em casa estão sufocadas. Não sei o que foi. Acho que meu vizinho andou usando inseticidas, ou é a tinta nova do prédio. Se a planta sentiu, imagine nossa saúde. Não tem jeito. Olhar por nós está cada vez mais difícil imagine pelos outros. Temo a saúde neste país. Se dependermos da saúde pública, estamos mortos antes mesmo de darmos entrata no hospital. É tanto descaso. Acho que meu destino é virar um budista e bem longe dos grandes centros. Mas, como todo capitalista fajuta e viciado em mercados emergentes, acho que terei um belo de um desafio se desejar mudar de vida. Por enquanto, sigo aqui. O iPhone pirata foi a coisa mais bizarra que vi hoje. E comprou lá no centrão, nas famosas lojas ... Eu hein. Entre um iPhone e um Blackberry, fico com a segunda opção. Storm, please!. Tempestade negra. Fui.