sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Brit Awards 2009 : Pet Shop Boys

Um pouco de nostalgia, lembrar do passado as vezes faz bem. Pois é, eu ouvia Pet Shop Boys quando tinha 15, 16 anos e faz tanto tempo. Eu sabia que um dia a musica eletrônica poderia ser produzida num aparelho de mp3. Só não sabia como seriam os aparelhos mp3 e o quanto seriam portáteis. No meu caso, quando jovem, ouvia muita coisa em K7. Hoje, felizmente, armazeno trocentas coisas em aparelhos de mp3. Tudo a ver. Quanto ao Brit Awards, dos shows que assisti, este do Pet Shop Boys foi o melhor. Incrível acreditar que os caras estão na estrada. Por coincidência, hoje caiu na minha mão o livro "A cabeça de Steve Jobs" e já estou na página 55, aonde ele apresenta o sistema OS X. Estou estudando duas pessoas em especial : Steve Jobs e Marcantonio Vilaça. O primeiro todo mundo saca. Afinal, trabalho na área técnica tem um bom tempo. E Steve Jobs sempre me influenciou na maneira de observar o design, funcionalidade e eficiência de um produto. O cara é um gênio e um líder muito especial. Sua marca Apple é muito forte. Quanto ao Marcantonio, de longe, foi o melhor galerista do Brasil e grande colecionador de obras de arte. Responsável por exportar a arte brasileira aos 4 cantos do mundo. Já foi dito isto, na década de 70 e 80 o Brasil exportava Bossa Nova. Na década de 90, iniciou-se um trabalho de grande profissionalismo para exportar arte brasileira para o mundo. E Marcantonio foi peça fundamental neste trabalho com as artes. Tem um livro da Cosac que está estogato: Marcantonio Vilaça, que fará parte da minha pesquisa e comentarei noutra oportunidade. Hoje, o Brasil é respeitado lá fora por conta da qualidade e talento dos artistas e do trabalho árduo das galerias. O que devem ser um exemplo a ser observado. Eu fico imaginando, não existe faculdade para formar editores, galeristas, marchand, e quem tem estas profissões levaram tempo para adquirir experiência. E observar suas trajetórias é uma forma de compreender como se faz parte deste todo. Desde muito cedo gostei de artes, em especial, artes plásticas, música e letras. Como a vida nos surpreende. Pena que não tive a coragem de fazer faculdade de artes plásticas. Como no Brasil a arte não é algo fecundo nos meios sociais, não é hábito do brasileiro frequentar museus e cultivar o conhecimento pelas artes, é normal que seja muito diferente aquele que queira seguir uma profissão mais artística. Imaginem a dificuldade quando a família não tem dinheiro e o sujeito quer enveredar pelo caminho das artes. Sim, ainda existem preconceitos e eu fico indignado que em pleno século 21 alguém tenha dúvidas quanto as profissões voltadas para artes. Quer fazer ? Faça. Quer ser ator, seja. O mundo dá voltas e sempre acabamos no mesmo ponto de partida. A maneira mais radical é fazendo aquilo que gosta e pague o preço por isto. O pior é o arrependimento de não ter feito aquilo que gostaria. E o final da vida é algo tão longe e tão incerto mesmo.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

p.o.e.s.i.a .. mar_gi_nal



"os gemidos de paixão vêm arrancar os cabelos da perna
eu sempre soube que morcegos faziam ginástica no meu
destino
você voltou a repetir aquele recado miserável
e eu dormi de redifones escutando a traviata
os movimentos populares ficaram mesmo arrumando um
lugar pra sentar
meu país é um ônibus lotado onde as arquibancadas fazem
um coro eufórico de gol
enquanto no fogão uma sardinha frita deixa a desejar
em vista do pacato passista faço retornar o canivete
e a cena recomeça violenta"

Charles

Joaquin Phoenix .:. Hã? Como ? Rapper ?



Estranhíssima aparência e comportamento de Joaquim Phoenix, agora atacando de rapper! Parece loucura acreditar que alguém abandona uma carreira de ator em hollywood para embarcar nesta de cantor rapper! Só pode ser uma brincadeira. Ele deve estar gravando algum material para algum filme alternativo. Tipo testando novo personagem. Não faz sentido, pela trajetória dele, virar um rapper. Alguém está de brincadeira. De qualquer forma, visualmente, ele até que poderia fazer par com Sean Penn no ótimo "Milk" de Guns Van Sant. Numa espécie de remake. Afinal, Joaquin Phoenix esteve tão perto de ganhar uma estatueta. Quem sabe não precisa de um empurrão de um Guns Van Sant ? Mas não é fazendo rapper deste jeito que se chega ao Oscar. Vai ver, o cara cansou da vida de estrela hollywoodiana e virou o jogo. Nada contra. Afinal, a gente tem que buscar aquilo que gosta e acredita. E não viver num eterno faz de conta. Na minha opnião, Joaquin Phoenix não vê a hora de aposentar a barba e cabeleira e parar com a brincadeira. Será ?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Siron Franco.

01.



02.



Site do artista : http://www.sironfranco.com/


“O academismo provinciano, somado ao pesadelo e ao talento, torna-se linguagem nova, moderna, arrebatadora. [...] Siron Franco registrou a frontalidade do homem na diversificação social das classes. O clérigo, o executivo, a grã-fina, o marginal, foram retratos generalizados das ramificações contraditórias da espécie, concebidas por um artista naturalmente dotado de uma imaginação universalizante”. Ferreira Gullar 1/1/2000
Isto que tens guardado contigo, tanto é uma força que pode ser espiritual, como tal juventude jorrando coisas pelos poros. É ansiedade de cruzar a ponte. Pode entender que tens demasiado amor e romantismo pelas aventuranças todas da vida! Mas há de temer o futuro. Porque a velhice uma hora chegará. Aproveite teus momentos únicos e saiba dar e receber atenção e amor. Caminhe na paz. Eu aprendi que é melhor ouvir do que falar. Por detrás das palavras esconde estes tantos mananciais do saber. Não tente enganar sobre si mesmo. Seja realista e aprofunde no descobrimento da tua história. E como deseja escrevê-la à partir de agora. Pois, o tempo voa meu jovem. Então, embarque logo num trem, em alguma estação da vida. E leve em sua bagagem tudo aquilo que marcou sua vida até então. Esqueça das coisas ruins. Elas acontecem e saiba enfrentá-las. Às pedras no teu caminho não serão obstáculos. Se tiver sabedoria - e terá, tudo será como um desafio. Siga em frente! Seja ousado e tenha humildade. A cegueira humana é algo muito recorrente destes tempos. Caso ganhe da vida limões, faça uma boa limonada com gelo e açúcar e ofereça um brinde. No entanto, nunca esqueça destes teus amigos. E da amizade verdadeira – uma das grandes virtudes humanas. Conte suas histórias repetidas vezes, não esconde nada. Porque terá sempre ouvintes. E isto que trava sua garganta é medo. É medo de dizer sobre você. E medo de ser incompreendido. Ou até rejeitado. Não se condene antes mesmo de falar. As atitudes podem fazer este papael de desenhar teu ser. Portanto, tome cuidado com isto. Saiba soltar esta tua poesia, este teu ser plural. E não vincule num conceito apenas. Mude de ideais quando for preciso. Aproveite seus momentos e chore por aqueles que foram desta vida. Porém, chore pouco. E, depois, entenda que partiram para uma vida melhor. Exatamente, porque tudo um dia acaba, é que digo-lhe : aproveite enquanto dure. E acelere teu desenvolvimento. Leia, aprende, ouça, saiba mesmo escutar, ensine algo, e ame muito tudo que agradar à ti. Além de aprender mais sobre teus preconceitos e aprimorar sua sabedoria e compreenção. Antes que seja tarde, comece a fazer as contas agora e corra. Corra muito. Corra mesmo. Apesar que nunca saberemos tudo. Torço para que seja feliz! Seja Feliz. O trem já está a caminho. Adeus.

Textos apócrifos na internet : textos de mentirinha.

Escritores consagrados repudiam falsos textos que circulam na rede
RAFAEL CAPANEMA

da Folha de S.Paulo

Há cerca de três meses, Varella concedeu uma entrevista a uma rádio da Espanha. O locutor o apresentou recitando a seguinte frase, atribuída ao médico: "No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas que não se lembrarão para que servem."

Varella teve que esclarecer no ar que não é o autor. "Não tenho a menor ideia de quanto se investe na cura do Alzheimer. E jamais falaria uma grosseria dessas. Nem no botequim."

Continua matéria no site da FolhaSP : http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u509013.shtml

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mickey Rourke - Oscar 2009 : indicado categoria Melhor Ator.

Muitas letras impressas gastas sobre a volta do dunde, misterioso e ex badboy Mickey Rourke. O foda é que ele foi indicado merecidamente à este Oscar por sua atuação em "O Lutador". Não interessa os "botoxis" que renderam fotos e mais assuntos, ou o fato de um dia ter pertencido aos ringues depois de uma carreira detonada no cinema. Alguém pode resurgir e brilhar de maneira profissional e competente ? Pode. Quem tem talento, vence o tempo, toda espera, e prova que é bom. Diante de tantos rostinhos bonitinhos, roupas espalhafatosas, carrões e mulheres que parecem ter saído de um conto de fadas, um pouco de alguém que viveu intensamente e visseralmente faz bem num mundo tão cheio de faz de contas. Mickey Rourke é rock´n´roll, é escola, prova que é bom e basta. Enquanto os bonitinhos e básicos homens cosmopolitanos posam de smoking diante do Kodak Theater, o cara vai de Jean Paul Gautier, aposentando o "black tie" e empenhando um legítimo rebelde das passarelas. Num mundo de mesmícies e numa festa chata como esta do Oscar, Rourke brilha como diamente bruto. O filme é sensacional e a atuação dele é sublime. Vamos torcer pra ver quem leva a estatueta.
Muito antes da indicação ao Oscar, deu esta entrevista -->>>> http://www.interviewmagazine.com/film/mickey-rourke/

"I'm Good, I'm Gone"; Lykke Li

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Eu estaria postando outra coisa, não fosse a boa notícia que recebi do nikeplus. Explico : É que participo de uma comunidade virtual de corredores. Esta comunidade funciona à partir de um grupo de corredores que podem ou não correr em grupo. Basicamente, é mandatório ter o logon confirmado no site da nikeplus. Claro, tem que ter um chip plugado no tênis e outro no ipod para poder receber os dados das corridas online. Posteriormente, os dados são enviados pro site onde pode-se realizar acompanhamentos, participar de provas e criar uma network. Na prova de 10km que eu estava participando, estavam inscritos 69 corredores de qualquer canto do mundo. A meta era ter o melhor tempo de uma corrida de 10km durante o mês de Janeiro. Acabei surpreso ao saber que conquistei o primeiro lugar. Uau. Nada mal pra quem a menos de 1 ano atrás fumava um cigarro atrás do outro. Estou para completar 36 anos de idade e sinto que a corrida tem me dado um prazer fora do comum. Fiz a escolha certa por agora. Quanto ao meu tempo na corrida, digamos que planejei cada etapa para abaixar o tempo de 10km em menos de 50 minutos. Minha meta é cumprir uma maratona inteira ainda neste ano. Vamos ver se chego lá.

Friday I'm In Love



Com toda licença ... os Mestres :



Friday I'm In Love
The Cure
Composição: Smith/Gallup/Thompson/Willians/Bamonte

I don't care if monday's blue
Tuesday's grey and wednesday too
Thursday i don't care about you
It's friday i'm in love

Monday you can fall apart
Tuesday wednesday break my heart
Thursday doesn't even start
It's friday i'm in love

Saturday wait
And sunday always comes too late
But friday never hesitate

I don't care if monday's black
Tuesday wednesday heart attack
Thursday never looking back
It's friday i'm in love

Monday you can hold your head
Tuesday wednesday stay in bed
Oh thursday watch the walls instead
It's friday i'm in love

Saturday wait
And sunday always comes too late
But friday never hesitate

Dressed up to the eyes
It's a wonderful surprise
To see your shoes and your spirits rise
Throwing out your frown
And just smiling at the sound
And as sleek as a shriek
Spinning round and round
Always take a big bite
It's such a gorgeous sight
To see you eat in the middle of the night
You can never get enough
Enough of this stuff
It's friday
I'm in love

I don't care if monday's' blue
Tuesday's gray and wednesday too
Thursday's i don't care about you
It's friday
I'm in love

Monday's you can fall apart
Tuesday's,wednesday's break my heart
Thusrday's doesn't even start
It's friday
I'm in love
É desejo de todo homem ... viver feliz
Mas, quando se trata de ver claramente
o que torna a vida feliz
Eles tateiam em busca da luz;
De fato, uma medida da dificuldade de
atingir a vida feliz é que,
quanto maior a energia que um
homem gasta empenhando-se por ela
Mais dela se afasta
caso tenha errado em algum ponto do
caminho ....
Sêneca - "Sobre a vida feliz"

A nova casa custará modestos 300 milhões ...

Enquanto uns espremem-se em cantinhos ditos "espaços teatrais" da megalópole paulistana, a companhia de dança em pouco tempo terá um mega espaço. Custarão módicos 300 milhões. Ficou com inveja? Aquele seu tão sofrido aluguel, o café decadente, a platéia mínima desviando das gotas de chuva destes verões calorentos e as cadeiras mofadas ... Eu também queria uma casa de 300 milhões só para os amigos e outra de 600 milhões para platéias mais, digamos, calorosas. Espero que cada centavo gasto, veja bem, possamos usufruir ao máximo. Só para constar, outro dia visitei um Museu público que nem entrada cobra e fui barrado na porta. Disse o guarda : Levaram todas as obras de arte. E não sobrou nada para eu ver ? Apenas, os seguranças e as paredes. Então, qual a serventia e préstimos deste Museu senão seguranças e paredes ? A arte agora é invisível minha platéia. Viu viu e não viu sumiu. É a crise global racionando tudoooo.

Direto daqui : http://concursosdeprojeto.org/2009/01/27/herzogedemeuron-sp/

"O portal swissinfo.ch anunciou, no último dia 22 de janeiro, que os arquitetos suiços Jacques Herzog (esquerda) e Pierre de Meuron já iniciaram os trabalhos para o projeto da Companhia de Dança de São Paulo. Os arquitetos suíços devem apresentar seu projeto ao Governo de São Paulo até o fim de março e, para tanto, já organizam a montagem de uma filial de seu escritório com cerca de 20 profissionais na capital paulista. Procurado pela reportagem da swissinfo, o escritório Herzog & De Meuron também foi sucinto nas informações e evitou tocar na polêmica: “Jacques Herzog e Pierre de Meuron estão apenas começando a trabalhar no desenvolvimento do projeto do Teatro da Dança e Ópera de São Paulo, por isso ainda é muito cedo para divulgar desenhos ou estudos sobre o projeto neste momento”, informou Jolanda Meyer, gerente de Comunicações do escritório de arquitetura. Segundo o referido portal, as obras devem começar no segundo semestre de 2009 e têm término previsto para o final de 2010. O complexo, segundo a Secretaria de Cultura de São Paulo, ocupará uma área de cerca de 20 mil metros quadrados e abrigará salas de ensaio, uma biblioteca e um espaço para aulas de dança, além de três teatros. O principal terá capacidade para cerca de 1,8 mil espectadores, enquanto os outros dois terão 600 e 450 lugares, respectivamente. O custo total estimado pelo governo estadual para o projeto de construção do Teatro da Dança e da Ópera de São Paulo é de R$ 300 milhões. Segundo a Secretaria de Cultura, o contrato firmado com o escritório Herzog & De Meuron prevê o pagamento de uma comissão entre 6,5% e 8,5% desse valor, o que significa algo entre R$ 19,5 milhões e R$ 25,5 milhões."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mundo corporativo, por Max Gehringer


PALAVRA DO DIA: ACOSTUMADO – aquele que ficou habituado e não se reciclou.
A palavra veio do latim solere, “acostumar”, mais o prefixo ob, “no sentido de”. De solere veio também o hoje pouco usado verbo “soer” – “ocorrer com freqüência”. O prefixo ob aparece em “óbvio”, de ob viam, “na direção a que o caminho conduz”, em contraposição à noção de criatividade em “encontrar o próprio caminho”.

Como se destacar na empresa, sem causar inveja de funcionários mais antigos que desejam puxar o seu tapete!!!

Se você é bom, provavelmente vai se destacar – através de seu conhecimento técnico e sua ambição. Mas não pode pisar na bola no quesito relacionamento. Uma empresa funciona como o corpo humano no caso de um transplante: um novo órgão que pareça representar uma ameaça ao funcionamento do sistema é rejeitado. Nunca saia mostrando aos novos colegas que você sabe mais. Consiga primeiro, a confiança deles. Essa profilática medida impedirá poderá impedir uma rejeição orgânica.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Alheio beat-emo

Veja só, o GG (blog DragãoNaJanela) publicou algo que eu tinha gostado quando da criação. Um poema estranho, oriundo das coisas minhas escritas num fórum fechadíssimo. A verborragia com sentido é de um plural magnífico. Gostei da lembrança.

Alheio beat-emo
Ia apagando isso, talvez valha deixar aqui. Alheio sobre Alitto:
***
bando.

jovens surradas e sexo ao som de The Doors
....... ou qualquer rock and roll
Yuppies, Armani e BMW
manhattan pilotando canetas
escritórios brancos

apenas chamado
garotos e poetas.
samba de cabeleira,
jeans e camisetinha.
Caetano e Gil
Andy Warhol punk-indie-rock Underground
o travesti novaiorquino
e declarações machistas

sonho.
não. muita cocaína.
se chegou, sobreviveu
paz & Yoko, blefe de Madonna, astronautas.
na década de 70, lia fortunas, notícias, informativos.
sentar e esperar. eu, que não sou hippie nem punk.

queria preto, glitter e Britney.

Curta : O Passageiro Obscuro

"Seres Humanos são como detetives.
Nós vemos nosso mundo, existem pistas dele
e imaginamos as possibilidades."
David Lynch

Este curta-metragem de Davi De Oliveira Pinheiro é um dos cinco que compõem um conjunto experimental de vídeos que juntos somam mais de 50 minutos de cinema gratuito na web. A idéia partiu de uma entrevista do cultuado diretor David Lynch, dando origem aos curtas. Em "O Passageiro Obscuro" conta a história de um homem morto e suas questões, seria o detetive apenas representação da sua mente? Assistam ao curta.



O Passageiro Obscuro from Think Tank on Vimeo.

SINOPSE: Um detetive entra em um vagão de trem onde encontra diferentes manifestações de uma força que assombra o lugar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Longboarders from Norway


É vídeo tipo caseiro. De qualquer forma, não deixa de ser um roadmovie. A idéia de carregar a camera sobre o skate e capturar as imagens desta forma é sensacional. De um efeito muito bom. Ao que percebo, o skate nunca irá morrer. Enquanto alguém gostar de andar sobre as rodas. Divirtam-se. É isto. Como dizia Glauber, idéias malucas na cabeça e uma camera na mão.



"Disaster"
Since October

I'm right here
i'm right here
please come fall in my arms again
i'll be here to catch you when you do
never mind all the never ending struggles
they only make me stronger
everytime all all the everlasting troubles come
i'm stronger than before

thank God for disaster
disaster and tears
thank God for my reasons
my reasons to fear
everytime that i've lost it all and death is calling me
i understand this is what saved my life again
wake up
wake up
it seems like now i've got nothing left
can you save me somehow with the rest
never mind all the never ending struggles
they only make me stronger
everytime all the everlasting troubles come
i'm stronger than before
thank God for disaster
disaster and tears
thank God for my reasons
my reasons to fear
everytime that i've lost it all and death is calling me
i understand this is what saved my life again

wake up
wake up
i'm right here
i'm right here
thank God for disaster

Good Charlotte :: The River (acoustic)

Quem sabe faz ao vivo ... Esta versão foi lançada no evento Pepsi Smash Live.

A woman missed her flight ... A Chinesa que perdeu o voo.



A Chinesa que perdeu vôo para San Francisco deu um baita peti no aeroporto de Hong Kong e acabou ganhando passagem para Los Angeles sem custos. O vídeo virou hit, isto é, teve milhares de acessos. Curiosidade ou não, o comportamento da senhora foi um tanto exagerado. Entretanto, por quanto mais ou menos a gente perde a cabeça ? Ontém, fui com amigos ver a peça (re-estréia) "Avenida Dropsie" - da Sutil Companhia de Teatro, e teve gente dando peti. Explico : - a peça deveria iniciar as 20:00 horas conforme programação. Já eram mais de 20:20 e chega um casal atrasado, acompanhados dos seguranças do Sesi. Até que encontrem suas poltronas, nisto já passaram mais 5 minutos. Eu olhei no relógio e eram 20:30 e não estava acreditando que o espetáculo ainda não começou. De repente, uma dupla de amigos levantam-se das cadeiras gritando : "Não acredito nesta falta de respeito, vocês chegam meia hora atrasados pra ver a peça e ainda querem suas poltronas?", "Era só o que faltava, vai começar tudo de novo". "Eu não enxergo lá de cima, vou ter que ir lá pra trás por culpa de vocês!". E os rapazes sederam os lugares e foram lá para trás, pra última fileira. Um deles resolveu ficar de pé. Dava dó. Tinha um que aparentava ter cerca de 40 anos e usava óculos de grau bem forte. Eu sentei na penúltima fileira e confeço que nem a cara dos atores eu conseguia ver direito. Tudo porque os ingressos esgotam rapidamente e os melhores lugares, adivinhem? O espetáculo é bom e faz juz à reputação. Apesar de que, eu economizaria algumas coisas, como o tempo de algumas cenas. Que eu cortaria. Por exemplo: - aquela chuva artificial que não acabava nunca, 10 minutos, muita coisa. Voltando ao peti ... Bom, eu daria um peti pra ver uma das peças da trilogia que o grupo Vertigem apresentou algum tempo atrás. É que eu tentei sim. Liguei num celular divulgado na imprensa e só dava caixa postal. Deixei trocentos recados que até hoje não retornaram. Eu ia até as locações pra tentar ver se entrava de algum jeito e voltava pra casa abanando as mãos. Primeiro era ter de enfrentar as filas enormes. Depois, os esnobes com seus "convites" em riste e nariz empinado achando que estava com bilhete da loteria premiado. Okay, eu não sou da panelinha que fez ou faz teatro na USP. Okay, eu não sou da tchurma e nem conhecia ninguém da produção e nem um mísero empresário que havia contribuído com algo e por conta disto teria cotas de ingressos. Mas eu precisava ter visto uma das peças. Na época, eu fazia crítica literária na PUC e estava pesquisando diretores como Antunes F., o Zé Celso, Gerald, vários. E caiu de ver o Vertigem e não deu pra ver nada. Esta é que é a verdade. Eu nem conhecia direito o diretor, só de nome. Anos depois, topei com sua trupe numa peça no Sesc Belenzinho. Era um grupo latino apresentando uma versão de "Hamlet" e sentei ao lado do diretor. Acontece que não tive coragem de comentar sobre o episódio. Eu tinha ficado tão aborrecido, tão chateado, que desisti. As recentes peças do grupo eu nem tenho animado em vê-las. A cicatriz acabou ficando e quando penso na labuta toda, desisto de ver. Quando sair algo em DVD, eu compro um pra matar a curiosidade. Um amigo meu já deu peti, num restaurante, por conta de prato mau cozido. Eu com dinheiro pra pagar ingresso, enfrentando filas, tudo como manda o figurino, ainda assim tem coisas que não consigo ver e fico na minha. Bom, também não é o maior espetáculo da terra. Só pra vocês terem uma vaga idéia, pouco tempo atrás vi o fabuloso espetáculo "Les Éphémères" da companhia francesa Théâtre du Soleil, e foi tão facinho. Obvio que não consegui comprar o ingresso pela rede do Sesc. Esta esgotou num piscar de olhos. Em menos de 4 horas haviam vendido tudo. Pois é. Tenho minhas dúvidas. Um amigo meu que não viu a peça em Grenoble, veio ver em São Paulo. Coitado. Estava ao meio dia em frente ao Sesc da Avenida Paulista, puta fila. Ele ficava me ligando e contando do agito, da demora. Depois, ligou dizendo que não tinha dado certo. Desistiu de vê-los no Brasil. No meu caso, estava tendo uma aula num domingo e uma amiga comentou de tentar ir ver o espetáculo. Que por conta do feriado muita gente tinha desistido de ver. Era a última semana. Fomos e conseguimos entrar. O mais engraçado era que muita gente tinha entrado da mesma forma, no tudo ou nada. E já estando lá dentro comportavam-se como se estivessem na ilha de Caras. Puxa, desculpa a franquesa, mas quanto deslumbramento. Já o fato do peti, eu daria um mega peti pra muita coisa. Contudo, penso que não vale a pena, é perder a pose demais. Como Lobão cantava, "Troca seu destino por qualquer acaso ... E perdeu a pose ...". Pra mim dar peti é o fim da elegância, da educação e dos bons costumes, é coisa de povos bárbaros. Dar peti é hábito de gente sem classe e a inconformidade gera uma necessidade urgente de exigência por interesses próprios, sem a necessidade de um entendimento da situação mais global. Entretanto, quem falou que é proibido dar peti ? Tem horas que a gente esquece dos bons costumes e voltamos a ser povos bárbaros. Ainda bem que aposentaram a guilhotina. E a senhora Chinesa do vídeo até que foi engraçadíssima sem saber. Tadinha. Ela agora deve estar num mega flat em San Francisco, de fronte praquela baía maravilhosa, com vista pra ponte Golden Gate, saboreando um filé baby beef ao ponto, com um vinho californiano safra 1998, ouvindo Miles Davis e rindo do mundo. Como é bom ter dinheiro. Isto é, viajar para San Francisco numa época destas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Northern Lite : Gone.

Banda alemã de elektro-rock muito bom. Andam fazendo covers até do Queens Of The Stone Age (minha banda de cabeceira). Confiram o estilo dos alemães aqui :



Cover do QOTSA :



O próprio QOTSA no Letterman Show (quebrando tudo). A banda é genial, criadora destes riffs rápidos, solos curtos, e a inconfundível distorção. Gênios notáveis do rock. Se Elvis vivo estivesse, com certeza, faria um cover com estes caras.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Teatro do Absurdo ? Relaxa e ri.

Fazer teatro é divertido, humano, necessário. É auto-conhecimento, já diziam desde os tempos de Sócrates e Platão. Dos tempos em que fiz cursos rápidos de teatro, confesso que no começo era bastante travado. O teste abaixo é bem atípico de seleção de atores. Ou, aquelas aulas malucas de expressão corporal. Diga-se de passagem, estas aulas são muito bacanas. Este vídeo abaixo eu não pude deixar de rir. Não somente das maluquices que brotam na gente, das mais bizarras (quanto mais estranho melhor), porém, das lembranças que me ocorreu. Eu não vou contar nada. Quem quizer, matricule-se já num curso e veja no que vai dar. Outra coisa boa é fazer clown e/ou teatro físico. Mas agora não encontrei nada tão engraçado quanto isto abaixo.




Los Rancheros - El che y los rolling stones




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

La concejala antropófaga


El Genio Español vuelve este viernes con el corto "LA CONCEJALA ANTROPÓFAGA" (!!!!!!!!!!!!), con la inmensa y magnífica Carmen Machi:

http://www.elpais.com/articulo/Pantallas/Vuelve/Almodovar/transgresor/elpepurtv/20090211elpepirtv_4/Tes

El Ejército exige tener genitales

En el pais de Pedrito Almodóvar, placer placer y placer ...


Résumé : "Un hombre sin pene y sin testículos no puede ser un soldado. El Ejército español sigue pensando así y ayer el Área de Reclutamiento de Córdoba volvió a rechazar el ingreso a filas de Aitor G. R., un chico jiennense de 28 años que nació con cuerpo de mujer. El joven explica que, a efectos legales, es varón desde hace dos años: "Cuando me cambié el DNI". De vocación militar, ya intentó alistarse en febrero de 2007. Y entonces, como ayer, la trinchera infranqueable que halló fue la misma: el cuadro médico de exclusiones. El documento, en su apartado J, dedicado al aparato urogenital, especifica en los puntos ocho y nueve -aplicables sólo a los hombres- que serán causa de exclusión "la falta total del pene" y "la pérdida, ausencia o atrofia de ambos testículos". "Pero a mí el pene no me hace falta absolutamente para nada en el Ejército", responde tajante, Aitor"

Café Socrático

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

atacando de Bruce Lee


Da casa de minha Mãe - Vista 2a.

este edifício à frente, trata-se de uma Escola Estadual, onde cursei todo primeiro grau. Da janela do meu quarto eu avistava as salas de aula, ouvia a conversa dos alunos e professores. Numa ceta época, até minha Mãe conseguia monitorar-me dentro das salas de aula. Era divertidíssimo. Meu pai chegou a criar seriemas e o canto delas inundavam as salas de aula. Eu morria de vergonha claro, mas ninguém sabia donde vinham os gritos estridentes. Às vezes, para voltar pra casa eu dava voltas na praça da cidade. Era entediante ter na porta de casa a escola e vice-versa. Eu admirava meus coleguinhas que andavam léguas, isto é, centenas de metros para chegar à escola. Foi neste mesmo colégio que estudou o jogador de futebol Ro´que Júnior, alguns poetas e intelectuais da região, como Cyro d´Luna Dias, o ex-Presidente Delfim Moreira, etc. A montanha que se vê ao fundo é uma reserva florestal, mata fechada e monitorada pelo Ibama. É uma montanha que vem deste Belo Horizonte, sendo comum a visitação de turistas e a pratica de esportes aéreos como paraglider e asa delta. Eu já saltei de Paraglider para nunca mais. Não posso dar ao luxo de subir num troço destes e saber que minha vida corre perigo. É um risco e uma experiência quase inenarrável. Quanto ao grupo escolar, existiam histórias de espíritos, de mal assombrado. Várias vezes, no inverno, com toda neblina e cerração da madrugada, eu abria um pedaço da janela para avistar o grupo escolar e tentar ver algum espírito. Nunca vi nenhum deles. As noites de inverno, quando a cidade aquietava antes das 22 horas da noite, eu esperava dar meia-noite e abria a janela para contemplar a rua e o céu. No verão, era o pôr do Sol que admirava. Não precisava muito, bastava abrir a janela.

Da casa de minha Mãe - Vista 1a.


eu passei longos 21 anos morando no Sul de Minas. Esta é uma das vistas da janela do quarto que eu morava na casa de minha Mãe. Quando criança, eu olhava praquelas montanhas e imaginava que por detrás haviam mares, oceanos, e selvas de pedra. Que a cidade de 40 mil habitantes do sul de Minas, cercada de fazendas de cafés, era uma epifania, um sonho, uma fase de minha vida que um dia acabaria. Pois é, hoje, retorno a casa de minha Mãe somente para raras visitas. E a casa dela (que foi reformada recentemente), completou 100 anos. Foi a única casa que meu avô, Estulano Cruz, havia encontrado para comprar quando praquela cidade mudou-se. Ele era cafelista, e como comprador de cafés, fez um trabalho de importação e exportação das tais sementes valiosas. Que acabaram por fazê-lo morrer com pouco mais de 45 anos de idade. Isto foi durante a quebradeira que aconteceu na desvalorização do café na crise da década de 30. Sobraram minha avó e vários filhos pra contar história. A casa acabou ficando pra minha Mãe que foi comprando as partes até ficar com o todo. Não existem mais tantas coisas por lá que tem história, monumentos. O que ficou são lembranças. E a planta original. O resto o tempo cuidou de mudar, com reformas e mudanças. Eu tenho saudades poucas da cidade, do jeito de ser local. O mais incrível era estar cercado de natureza, em uma cidade moderna por ter inúmeras empresas de tecnologia e escolas. Porém, depois de tantos anos vivendo em São Paulo, agora eu quero ir para outro País. Sinto que meu dia chegou e quero firmar pé neste desejo. Pode ser amanhã, pode ser daqui uns tempos. A hora está chegando. Saudades terei destas vistas da casa de minha Mãe. Fiquem com as fotos, eu havia prometido postá-las. Mas precisei viajar até lá para importar tais fotos.

Corte de cabelo e a antropologia visual.

Estava analisando a procedência de algumas visitas neste blog e encontrei alguém que caiu de paraquedas ao fazer a seguinte busca no google :

Pois é, alguém anda querendo saber sobre o corte de cabelo da Guta. Eu só vi a Guta na pré-estréia do filme "Nina". Por isto tem um post antigo aqui neste blog. Haviam vários atores que gosto muito participando deste longa. Incluindo a Myrian Muniz, que admiro tanto, a Juliana Galdino que sou fá declarado, a Sabrina Greve, vários do CPT. Heitor Dhalia é um diretor criativo e competente e que eu adoraria um dia poder trabalhar com ele. Fez um bom filme. E "O Cheiro do Ralo" ficou magnífico, com a estupenda atuação de Selton Mello, tem participação do ótimo Xico Sá (autor deste blog fantástico : http://carapuceiro.zip.net/ ), do Lourenço Mutarelli (autor do romance que deu origem ao filme) que adoro, e várias figuras enigmáticas. Estes dois longas são indispensáveis na videoteca de qualquer estudioso do cinema nacional. Isto é, depois da retomada, estes rebentos trazem algo de novo, numa oxigenação significativa nesta linguagem cinematográfica. Quem queria saber o corte do cabelo, bem vindo ao blog. Procure assistir ao filme Nina, que a Guta está quase irreconhecível no papel principal. Ainda que, a cena da Renata Sorrah de prostituta é, de longe, a cena mais cativante e bela deste filme Nina. Ela sendo humilhada, caindo pela calçada, ainda um tanto fora-de-si, de uma atuação competente, que merecia por aqueles instantes ser indicada algum prêmio. Eu tenho até hoje aquela imagem e o filme marcou à mim também por esta passagem. Renata Sorrah é uma grande atriz que temos neste país e obrigado pelos prazeres que esta atriz promove no cinema e no teatro. Não posso dizer na TV, porque não assisto televisão aberta tem anos.

Cuba Livre Café @


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Curta-Metragem finalizando.

Em 2007, emprestei meu apartamento para servir de locação prum curta-metragem. Cujo título provisório ficara "Sweet Coffee". O diretor do curta, na época, tinha maravilhado pela arquitetura do prédio e da estrutura dos apartamentos. O que levou-o a conhecer-me por uma indicação de uma cenógrafa. Como moro na cobertura e tenho uma varanda grande com vista pro Centro de São Paulo, Copam e Teatro Itália, ficaria perfeito as tais cenas para o curta. A proposta inicial era usar o espaço de locação e eu teria um papel secundário como ator coadjuvante. Já que os protagonistas da história seriam um casal de namorados e uma cantora de ópera. A história foi desenrolando e no dia da filmagem eu não pude comparecer na locação (Como assim ? Não conseguiria estar na minha própria casa?). Exatamente, porque estava com uma peça para apresentar no Teatro Fábrica. Ou seja, no mesmo final de semana eu tinha dois acontecimentos rolando : - a filmagem em casa e a peça na qual meu personagem era importante e não tinha como substituir. Porque eu só pegaria o certificado de conclusão após encerrar a curta temporada com a peça. Tive de ausentar do curta. Aconteceu que descolei um grande amigo para participar do curta-metragem em meu lugar. Além de substituir-me como ator no papel secundário, ele seria assistente de direção e ainda zelaria pelos objetos do apartamento. Acabou que meu amigo aprendeu horrores neste pequeno estágio de dois intensos dias. Foi pauleira segundo ele contava. Eu contribuí com a locação, ainda descolei emprestado um quadro magnífico de um artista plástico famoso daqui de São Paulo para servir de cenário. E no final do domingo, toda equipe do curta metragem, mais toda aquela bagunça (colocaram praticamente meu apartamento de ponta-cabeça), toda traquitana, cameras de filmagem, equipamentos de luz e iluminação espalhados pelos corredores, tudo aquilo deu um tempo e fizemos um happy hour na varanda, com direito a cerveja, vinho, pizza e quase 20 pessoas. O diretor de fotografia (que não recordo o nome agora) é francês, e veio exclusivamente para participar desta filmagem. Uma vez que o diretor do curta tem um irmão que vive na França fazem décadas. O Francês foi ótimo de tão engraçado, fora sua cultura, que me deixou com meu ego na latrina. A idéia era que o filme tivesse estréia no início de 2008. O que não aconteceu por inúmeros fatores que não vem ao caso comentar agora. A notícia boa é que recebi ontém um email do diretor dizendo que está finalizando este curta e em breve teremos a estréia dele em festivais e por aqui trarei a notícia tão logo consiga. Espero que meu nome esteja nos créditos e o que será muito gratificante. Pois, quem ver o curta nos festivais, terá a veracidade do que estou contanto aqui. A experiência foi tão boa que é quase inenarravel. Eu é que agradeço ao diretor por ter proporcionado tal experiência. Estes desafios, vez ou outra, acontecem na minha vida. O que encaro com prazer. Pois, a arte no teatro ou cinema dá uma adrenalina e um sabor de aventura, significados, aculturação muito diferentes. É como viver num sonho e depois voltar pra realidade. Foi uma das coisas mais felizes que fiz nos últimos cinco anos. Participar deste curta-metragem e realizar a peça no Fábrica. Outrora, conto outras experiências. Quem sabe, literárias.




A cada dia, parece que o transito nesta cidade piora. Se ao menos os motoristas não fossem tão desesperados (isto é, abusados), as coisas poderiam ser melhores. Acontece que o número de veículos aumentou, a velocidade diminuiu (há cerca de 10 anos atrás, andava-se muito melhor em São Paulo e não tinha tanta burocracia, impedimentos e afins) e o stress aumentou. É fila pra tudo quanto é lado, é congestionamento em qualquer horário do dia. Quinta-feira, como é meu rodízio, resolvi sair mais tarde. E olha o transito que enfrentei na marginal Pinheiros sentido Morumbi. Tudo por conta de um acidente de transito envolvendo uma moto e um carro. Foi o caos passar cerca de meia-hora pra fazer menos de 4 kilômetros de estrada. Isto porque o transito estava lento desde o túnel da JK. Não existem mais desculpas. A gente chega atrasado no trabalho e não tem mais o que dizer. Outra semana, sai de casa às 5:50 da manhã para driblar o rodízio e chegar mais cedo no escritório. Acontece que por volta de 6:25 peguei um super congestionamento na 23 de Maio que arrastou até depois do túnel Airton Senna. Acabou que eram 7:05 e eu nem tinha chego na porta do escritório. Alguns dias depois, a CET me multou por circular neste dia durante o rodízio pelo centro extendido da capital. Agora, preciso justificar que por conta de um acidente que não estava nos meus planos causou todo este meu infeliz atraso. Se não aceitarem a desculpa, terei de pagar multa de transito. É assim que se tornou a vida na cidade grande. Hoje em dia, ter carro virou dor de cabeça. Meu sonho de dirigir um porsche a 200 por hora - como fazia James Dean - foi por água abaixo. Na época dele, era comum andar a mil pela costa da Califórnia. Pois é. Atualmente, não ando tendo tesão nem de dirigir uma bicicleta ou andar de skate. Quiçá de carro. Já pensei em moto, porém, em SP nem à pé é seguro mais. Antigamente, eu tinha esperanças de uma civilização moderna (não como os Jetsons), onde a tolerancia e o respeito fossem naturais ao meio civilizatório. Com o tempo, vejo os Jetsons como pura representação de uma década cinquentista perdida lá atrás, que apenas jogava cortina de fumaça (tecnologias futuristas) num comportamento de época (o mesmo Pai reacionário e controlador levando a família para compras e a mesma Mãe dedicada e dona-de-casa submissa a uma realidade imposta pelos padrões de comportamento daquele tempo). Não, o transito dos Jetsons também são desorganizados. Não, eu não queria viver na cidade dos Jetsons e nem morar naquele arranha-céus. Para isto, prefiro morar no Copam no centro de SP e ter todo barulho e poluição possível em volta, cercado de stress e de gente mal educada. O que ganhamos com a globalização, com as facilidades em comprar, com as demandas cada vez maiores por consumo ? Ganhamos uma sociedade do espetáculo, uma vida massificante, cercada de status e poder, mas que também promove injustiças de todo tipo. Um dia teremos um líder maior, mas ainda não acredito que este líder possa existir. Calígola eu vi na peça recente que terminou no Sesc Pinheiros e adorei. Mas calígola foi apenas um sub-texto para Camus filosoficamente discursar sobre uma nova era. Entramos no século 21 meu bem! E agora ? Agora, veja, tudo isto presente é apenas o começo, o início, temos de adaptar ou cair fora. Não tem mais volta. Que pena. Olhar o futuro e sangrar no presente ? Cada um segue seu caminho, bem ou mal. Não importa se você ganhe o teu pão dando cambalhotas, usando milhumas mágicas e truques, cada dia será mais difícil que o anterior e assim caminha a humanidade. Triste. Porém, é a realidade. E não estou exagerando. Ou estou?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um_Instante

Um instante

Aqui me tenho
como não me conheço
nem me quis

sem começo
nem fim

aqui me tenho
sem mim

nada lembro
nem sei

à luz presente
sou apenas um bicho
transparente

(Ferreira Gullar)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Gerald também é fã dos cafés Suplicy.


Desde muito pequeno que tomo café: de bule, instantâneo ou máquinas expresso. Confeço que os cafés tirados de máquinas do tipo expresso são os melhores. Exatamente pelo processo. Dias destes, passei na loja da Suplicy pra comprar um pacote (torra média) e topei com esta entrevista do Gerald Thomas. Okay, este diretor teatral que considero genial também curte o mesmo café. O que me deixou tranquilo por saber do alcance da marca. Afinal de contas, o Gerald é internacional. Esta torra média é um blend de cafés provenientes de duas fazendas Santa Isabel e Ouro Fino, localizadas no Sul de Minas. Eu vivi longos 21 anos no Sul de Minas e de alguma forma estava ligado com fazendas de cafés. Meu avô materno foi cafelista por longas décadas e viveu o boom e a decadência do café no Brasil. Do quarto onde vivi na casa de meus Pais, a única vista eram pras montanhas de cafés visinhas das cidades pequenas do Sul de Minas. Eu não tenho como fugir do café, está presente na minha vida. E hoje em dia eu valoriso tanto um bom café quanto uma marca e cafeteria que sabe tanto da técnica em tirar um bom café quanto da seleção dos grãos e seu sabor. A marca Suplicy e seus blends hoje tornou-se algo extremamente presente no meu dia-a-dia. Pois, é um café que não abro mão. Tenho que consumi-lo. É um vício prazeroso e saudável. Existem estudos comprovados que o café tanto ajuda na digestão, concentração, quanto inúmeros outros benefícios. Não é à toa que estes sachês de gel com carboidrato que os atletas consomem durante endurance, tem a cafeína presente. Eu gosto também de chás, porém, antes de dormir. O punk mesmo é o café. Sem tomar café meu dia está morto. E o café Suplicy, quando eu tomo, parece que vai um código pro meu cérebro e diz : este é café, agora estamos satisfeitos. Dia destes fui na Starbucks do Shopping Morumbi e pedi um expresso. Segundo a bartender, o blend era composto de sementes de cafés da América do Sul e da Índia. Confesso, o café era muito fraco e parecia que tinha gosto de casca e semente de café. Não apenas da semente. Eu não gosto deste tipo de café. Obviamente, não tomarei mais deste tipo de blend. Aliás, acho que as marcas americanas precisam aprender com o Brasil sobre blends e cafés mais encorpados. Os cafés americanos eu acho muito fraco. Dizem que na Europa é a mesma coisa. Pelo alto custo do produto, o café acaba sendo misturado e gerando um produto mais fraco que o de costume. Eu nunca tomei café na Europa. Mas nos USA eu já tomei e é um chafé mesmo. Além de caro, é muito fraco.
A marca Suplicy segue rigorosamente as normas da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais)
http://www.suplicycafes.com.br/, por isto a qualidade está presente em tudo.
Finalizando, segue uma sequência do filme "Coffee and Cigarettes" que adoro : Iggy Pop e Tom Waits. "Sobre Cafés & Cigarros" virou cult movie por onde passou. O diretor Jim Jarmusch iniciou as filmagens em 1989 e somente em 2003 pode lança-lo. Durante todo este tempo, ele andou pelo mundo coletando filmagens em forma de curtas para compor o longa, que vem recheado de 11 esquetes ótimas sobre pessoas conversando numa cafeteria em algum lugar do mundo.


Grafiteiro produz mural no viaduto Tutóia.

Concluíram um imenso mural entre o viaduto Tutóia e a 23 de Maio. Tal obra foi um presente dado ao aniversário da cidade de São Paulo - comemorado em 25 de Janeiro. Peguei uma curta imagem em vídeo (pela camera do celular) durante a passagem de carro por esta avenida e disponibilizo na sequência. Por acaso, é o trajeto que faço pra ir até o escritório e vi cada etapa do projeto. Pena que não tive como registrar os primeiros momentos, a fase de construção. Este viaduto é um ponto estratégico, uma vez que milhares de carros circulam por este lugar diariamente. O ponto faz parte de minha história com São Paulo. Pois, trabalhei naquele prédio da IBM entre 1998 e 2000 e morava a duas quadras da Tutóia. Pra quem não sabe, o prédio da IBM também tornou-se um ícone nesta região de São Paulo, emblemático e onipresente. Tenho saudades deste lugar, próximo ao parque do Ibirapuera, MAM, Av.Paulista, Masp e um bairro familiar que admiro muito : a Vila Mariana. São Paulo é única e singular. Mesmo com tanta diversidade e gigantismos, ela consegue aproximar tantas pessoas e deixar sua marca. Fico feliz pela manifestação artística, que muito alegra a cidade e trás a arte viva para um público carente deste tipo de conhecimento e/ou distração. Cultura tanto é manifestação artística, quanto uma forma de conhecer um povo e suas tradições. São Paulo tem muita tradição e, também, reina o novo, a modernidade, a inovação. Parabéns ao mural que ficou pronto rapidamente e com ótimo efeito e qualidade.


A matéria completa na Folha saiu aqui --> http://guia.folha.com.br/passeios/ult10050u489638.shtml