domingo, 25 de abril de 2010

Breu---


Breu---
Originally uploaded by Terms of Service
Bela finalização desta foto. Lembrou-me alguns desenhos que eu fazia no ateliê do Edmir e do Ferenc Kiss. Pena que não soube levar isto pra fotografia. Um dia aprendo.

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Originally uploaded by Humberto Alitto
Sempre ficam distorcidas minhas imagens ao cair da noite, tão logo em casa chego. Luz que ilumina, péssima que seja!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

caminhos



eu acordei dessarrumado pelas idéias de inconformismo e a luz do sol entrando pela fresta e refletindo no vidro que cobre a xilogravura em série. Eis meu desatino. Misto também deste despropósito pelas coisas, mas uma certa culpa. Saí para andar e não gostando do que via, tentava desviar das coisas ao meu redor. Sentindo como andando em círculos. Sinto-me como numa boiada, vivendo num imenso curral. Eis o que penso sobre certos regimes. Parece que tudo é um filme publicitário. Entro num supermercado, aquelas estantes repletas de embalagens lindas de conteúdos duvidosos, com seus preços mais estranhos ainda. As filas e as pessoas comendo o tempo todo. Comendo o tempo todo, gastando dinheiro o tempo todo, falando o tempo todo, fazendo tudo em excesso o tempo todo, e ninguém nem nada consegue desligar. A não ser que a "Mãe Natureza" cause um imenso estrago pra termos um verdadeiro blackout e aí sim : todos voltam para seus lares e tentam desligar na falta de energia elétrica. De que adianta estar pelas ruas sem luz, medo da violência urbana, dos cartões de créditos não funcionarem sem aquelas maquininhas, os motéis estarão fechando as portas, os teatros, cinemas, shoppings, tudo acabando em instantes com a fúria da natureza. Parece-me que estamos vivendo em círculos, dominados por esta estranha força do poder e ainda sendo arrebatados por outra força sobrenatural. A força da natureza que desconhecemos. "Ela beira o bizarro", eu pensei. Tudo que a natureza transforma e fica belo aos nossos olhos, um dia pode virar um verdadeiro desastre. Outro desatino. Minha mente cansada agora reclama, meus olhos tristes e esbugalhados tentam fechar. Vivo no inconformismo de idéias. É como num quadro de Francis Bacon, com toda aquela carga de pinceladas e imagens fortes. Como num gesto brutal. E que, de repente, tudo silencia. E este silêncio que tanto me incomoda. Esta cabeça pensante que não quer mais trabalhar. Este corpo exausto, que antes do anoitecer estava esbelto e saudável, quer repousar. Porque caminhamos projetando o corpo à frente? Como se querendo colocar o cérebro a frente de tudo, quando é o coração que bombeia o sangue? Deveríamos andar com a cabeça atrás e o peito esticado adiante! Mas vem aqueles de abdomen dilatado e estragam tudo. Aqueles com cachimbos na boca e ainda aqueles com um nariz muito grande e pronto! Tudo acabado. Não existem regras. O que existem são adaptações. Não se pode entrar num supermercado toda vez e encontrar as mesmas prateleiras com os mesmos produtos. Tudo vira rotina, voltamos ao pasto, entre animais, vivendo em círculos. Talvez, estamos sendo amestrados a muito tempo mesmo. E aquele topete rock´n´roll era tão lindo de morrer. Eu abandonei os coturnos, as calças rasgadas, a camiseta do herchcovitch e agora só uso aquelas roupas vintages baratas trocadas por outras novas que tinha. Não ando bem. Isto. Quero dizer. Não ando vestindo nada bem. Inveja, talvez, daquelas batas longas sobre as roupas que o marchante insistia em usar nas temporadas de verão. Hoje fez calor e eu saí para passear. Queria fugir pralgum lugar onde o silêncio me fizesse cair aos prantos. Cair e chorar igual criança. Cair e cravar as mãos na terra, sentir o cair da água, o orvalho, os insetos todos, o urro dos animais, o medo da noite na mata, o frio da gruta, os fantasmas que assombram a noite da floresta. Talvez, a civilização esteja num pico de existência e mudanças. E hoje não acordei nada bem! Que mal te fiz dia de sol? Que maldade teria cometido para tanto pavor e medo de agora? Creio que estes modismos, são coisas que soa tão medíocre ao meu convívio neste lugar. Terra fria e gélida, povoada de pessoas estranhas. Longe daqui, voa, longe daqui. Andorinha que pousou na minha varanda. Segue meu conselho e voa para bem longe, onde o verde brilha, as águas limpas, o amor de verdade que sentirás e poderá procriar sem medo do frio cinza, do céu escuro, porque estará em paz!

domingo, 4 de abril de 2010

Deena Kastor



Deena Kastor é uma atleta estadudinense brilhante. Nascida no ano de 1973 (tens minha idade, que legal :-D ), tem feitos incríveis em maratonas. Estando na sua melhor forma, é uma atleta de extrema elegância e estilo. Admiro Deena pela força, talento, inteligência, concentração e elegância. Ela é sublime!!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Que tal um Free para correr ?

Particularmente, acho o Vibram um tanto fake. É esquisito pensar em sair por aí correndo usando este "equipamento". Acho que para curtas distâncias pode até ser questionado seu uso. Contudo. para longas distâncias deve causar um belo estrago na musculatura das pernas e articulações.



Atualmente, está em voga esta moda de correr descalço ou com equipamentos minimalistas como o exótico Vibram (foto acima). Assunto que tomou capas de revistas como a estupenda "Running Times" americana, ou até mesmo a nacional "Contra Relógio" para o mês de março. Ambas capas lançadas no mesmo período. Com muita semelhança no tema e materiais divulgados. O interessante é que a Nike está presente nas duas revistas com seu produto Nike Free 5.0. É um tênis extremamente confortável de usar. Eu tenho uma edição de 2009 que uso como um sapato casual. Fiz curtas corridas só para testá-lo. Contudo, requer muita experiência para correr porque é um equipamento de pouco amortecimento e muita flexibilidade. Ou seja, interessante para correr terrenos de terra batida ou areia (praias, campos, estradas de terra, gramados). No site da Nike (nikerunning.com) pode ser que dê pra verificar alguns modelos do Free. Eu chamo este tipo de calçado como tênis minimalista. Tamanha quantidade de detalhes mínimos, leveza, cores contrastantes e sofisticação do produto. O que requer aplicação de inúmeras tecnologias. Desde cadarços que não desamarram, tecidos que transpiram conforme o calor ou mantém a temperatura conforme o frio, várias camadas de espuma e borrachas diferentes, até itens mais sutis como a logomarca em silk - evitando recosturas. Tudo isto deixando o produto mais leve e menos agressivo quando em contato com os pés. É um produto que não precisa de meias para calçá-los. O mais interessante disto tudo, é que as marcas de calçado estão cada vez mais aposentando as costuras no tecido do cabedal destes calçados. Evitando assim um maior atrito com regiões dos pés e tornando o produto menos grosseiro. Pois, os atritos além de formar calos indesejáveis, saliências ásperas e protuberantes em regiões de maior desgastes dos pés, também formam bolhas ou machucados indesejáveis. No entanto, poucas marcas conseguem ter investimentos polpudos para poder manter na liderança e sempre trazer inovações. Como eu havia dito antes, o mercado de tênis de corrida é algo extremamente competitivo e complexo. Talvez, por isto, o Brasil importe tão poucas opções de cores e vivemos neste ostracismo em comparação com mercados como Americano ou Europeu. Além dos produtos serem caros, esbarramos nas mesmas opções de cores. Como num bairrismo, ora uniformizados, parece que só a bandeira do país é colorida, o resto segue no preto&branco. Quem me dera se fôssemos mais pierrot e colombina. Num país do carnaval, cores e diversidade, entramos numa "Centauro" da vida e esbarramos com padronizações. Enquanto nos USA, um tênis custa 60 dólares e existe uma infinidade de marcas, modelos, cores e tecnologias. Aqui, ainda estamos vivendo na idade do descobrimento. Não sei onde estamos errando. Sempre sinto que somos os últimos. E a fila precisa andar. Não à toa, algumas marcas lá fora perceberam o filé-mignon da customização e começaram a investir nisto. Como a divisão Nike-id, que permite um usuário comprar seu tênis pela web e montá-lo de diferentes formas e cores, com prazo de entrega em poucos dias. O governo precisa baixar as taxas de importação para melhor atender a população. O próprio Steve Jobs já declarou que o Brasil tem taxas malucas e por isto nunca quis investir em lojas próprias da marca. E ele parece correto. Tudo indica que realmente temos uma economia maluca. Mas tem muita gente séria querendo levar uma vida saudável à sério e precisando de equipamentos sofisticados e mais acessíveis. Caso contrário, fica estes guetos de gente com muita grana vivendo em seus "resorts", paraísos, clubinhos particulares de alta tecnologia. Sustentando uma competição que não tem nada a ver com o real espírito de competição do esporte. Enquanto milhões de pessoas ficam só no comercial, "gozando com o pau dos outros", como diz um amigo meu. E a tecnologia - cujo dna é facilitar a vida do homem - acaba tornando tudo muito mais complicado. Eis a vida moderna ... que segue cada vez mais complicada aos seres comuns.

Comercial p/ TV

Primeiro dia de filmagem nada fácil.

Agenda :

1a.sessão --> 4:00 am (Av.Paulista)
2a.sessão --> 6:00 am (túnel 9 de Julho)
3a.sessão --> 7:00 am (Centro)
4a.sessão --> 18:30 pm (Elevado Costa e Silva)
5a.sessão --> 19:30 pm (Higienópolis)

Punk! Estou quebrado. Amanhã, seguimos para 2a.parte. Notas do próximo capítulo.