quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

São Silvestre 2010, O GLOBO e as Medalhas.


Parece que os twiteiros (comunidade TwittersRun) realmente ganharam a repercussão esperada. Tudo começou com a "indignação" de vários atletas amadores por conta de uma atitude da organizadora da tradicional corrida de São Paulo, São Silvestre. Atitude esta que compreende na decisão da organização em fornecer a medalha no ato da retirada de "Kit do Atleta". E não ao final da prova. Convenhamos, tradicionalmente um atleta deve cumprir um percurso de uma prova de corrida para receber sua medalha. Isto para muitos é fator de incentivo por ter completado uma corrida. Alguns, comentam o fato de que esta medalha é um souvenir (brinde) dado pelo organizador/patrocinador a todos que completam uma corrida de rua. Porém, ganhar uma medalha, verdadeiramente, foi decisão criada para premiar os primeiros colocados que subirão ao podium. Os demais nem deveriam ganhar medalha alguma. Mas, quem sou eu para discutir história deste esporte, tradição, gostos e desgostos. Brinde é brinde. Logo, a principal argumentação dos atletas revoltados é que a organizadora da prova não havia "escrito" na primeira versão do regulamento (no ato da inscrição, existe um regulamento a ser lido para liberá-la). Ou não estava claro e "legível". E, após a organização tomar a decisão de entregar a medalha no kit, gerando toda esta polêmica, dizem que o regulamento foi alterado. Eu fiz minha inscrição e não estou preocupado com este fato das medalhas. Na época, não recordo do item questionado. Preocupo é com o futuro desta prova. E, como consumidor e cliente, tenho a percepção de que alguns pontos precisam ser melhorados. É preciso subir o nível das provas de rua tanto em São Paulo quanto no Brasil. Melhorando qualidade em vários aspectos e sem necessariamente aumentar abruptamente os custos. Uma das sugestões da SS seria alteração do percurso, melhorando até a rapidez para conclusão dela. Evitando, por exemplo, subir a lombada (2k) da Brigadeiro Luiz Antonio. Que, cá entre nós, nõa tem charme nenhum aquela big lombada. Este ano (imagino) não terá a ENTREGA daquelas frutas no final do percurso. Alegam que precisam desocupar a Av. Paulista no melhor tempo possível para dar início as festas de virada. E a dispersão é fator importante. Resta saber qual a economia que terão não tendo que abastecer os quase 20 mil atletas com bananas, maças e barras de cereal. Deveriam reverter esta "economia" das bananas (20 mil bananas devem custar um bocado) em itens necessários como a localização e distribuição de água ao longo do percurso, precisão dos chips de cronometragem, dentre outros fatores. Para 2011, não sei se correrei esta prova novamente. Como um amigo meu disse, é uma prova que pra ele não faz sentido por não ter um local de largada prum atleta do nível dele. Que é rápido. Obviamente, eu sempre saio prejudicado na largada. Porque consigo ficar mal localizado, entre os 5 mil primeiros que largam. É horrível desviar de gente, fantasias, faixas, até o início da Rua da Consolação sigo tropeçando. Aí é onde dá pra melhorar um pouco o tempo, e correndo noutro lado da faixa aonde não se tem tantos corredores retardatários. A corrida começa a engatar mesmo lá na altura do Copam/Av. Ipiranga. Num trajeto mais plano, é possível acelerar um bocado e compensar todo tempo perdido. É uma prova divertida, sofrida, bagunçada, tradicional, menos "vipada". Na SS não correm "estrelas" doutras áreas, e nossos melhores atletas muitas vezes estão cansados nesta época do ano e deixam de "faturá-la". Até porque a premiação é baixa. Valendo a repercussão pela história desta competição. Pois, tê-la no curriculum de um atleta profissional é um fator importante. Os outros 99% que correm a prova, se misturam entre assessorias famosas como Run&Fun, 4Any1, MPR, e milhares de corredores anônimos de todos os cantos do Brasil. Não é uma prova "bonitinha" de gente que quer sair na foto com a última tecnologia em Atletismo. É uma prova para aqueles que querem cumprir promessas, passar o último dia do ano correndo, estas coisas de corredor. E até mesmo aqueles que querem sair na "GLOBO", fantasiados, com faixas, vestidos até de Noiva. E, agora, com nariz de palhaço. Viva a Yescom ! Viva a São Silvestre ! Viva a Globo ! E ralação aos atletas .... que 2011 tá chegando. Boas Festas pra todos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nike+ --> competição virtual dos Bairros de São Paulo.

Como vocês podem ver, no site www.nikeplus.com existe uma competição virtual dos bairros de São Paulo. São 65 bairros participando desta competição virtual. Foram inscritos 97 bairros, porém, apenas 65 estão com atletas ativos nesta prova. O período que este challenge ficará no ar será até dia 31/12/2010. Teve início em 01/01/2010, com duração de 1 ano. Higienópolis conta com 7 atletas e fica na 4a. posição até o momento. A média de rodagem por atleta de Higienópolis gira em torno de 120 KM mensais. Porém, alguns conseguem rodar mais que outros (no meu caso por exemplo, que chego a rodar 300K por mês). Porém, não é toda corrida/treino que faço e marco o registro no aparelho (Sportband da Nike). Porque nem sempre corro com tênis da Nike (por conta do ajuste do chip que funciona como passômetro e melhor nos tênis da marca). Ou, tem vezes que esqueço completamente de levar na mochila estes gadgets. Sou muito esquecido mesmo. Existe uma outra competição muito interessante dos "Estados Brasileiros". Lá, "São Paulo" lidera com 156 mil kilômetros. Deixando o 2o. lugar - Rio de Janeiro, muito pra trás com seus 77 mil km. E Minas Gerais em terceiro com cerca de 41 mil km rodados. Esta competição virtual também teve início em 01/01/2010 e termina no dia 31/12/2010. Com cerca de 4 mil participantes, é muito mais vibrante pelos comentários e agitação. Para o ano de 2011, estou pensando em criar um desafio e abrir para os usuários cadastrados no site. Geralmente, tenho participado de vários e não tenho criado nenhum. Existe alguns challenges que a fabricante Nike chega a brindar os participantes com tênis e outros mimos. Eu nunca ganhei nenhum prêmio do gênero. Em 2 anos, completei com sucesso 87 desafios. E estou participando de 16 competições onde algumas acabam no dia 31/12/2010. O interessante é que consigo participar da maioria das competições virtuais do Nike+, combiando com os treinos de planilhas pela assessoria que participo (Marcorrer). Algumas provas virtuais mais específicas, como de maior volume ou velocidade (provas de 5K, 10K), eu preciso me preparar. Acreditem ! Então, combino o dia que tenho uma competição de 5K na assessoria, registro o treino e faço o upload para o site do Nike+. Desta forma, tenho o rendimento registrado em pista pela assessoria. E, posteriormente, vejo meu rancking no site da Nike e comparo com atletas do mundo todo. Sendo modesto, já desbanquei muitos atletas amadores deste site, como do Japão (que tem bons velocistas), e estados americanos diversos (Los Angeles, Nova Iorque, Washington DC). Fiz alguns amigos reais (daqui de São Paulo) e tenho contato com gente de vários países. Então, que em 2011 possamos continuar participando de vários outros challenges virtuais e continuando competindo e treinando no mundo real. No dia 31/12 vou correr a São Silvestre. Ainda não sei qual será meu número de peito. Após competir a prova real, vou realizar upload do meu tempo pro NikePlus.com e contribuir para que o bairro de Higienópolis ganhe seus últimos 15K. Eu adoro a São Silvestre. Com todas as polêmicas em volta dela. Não abro mão de correr estes últimos KMs de final de ano numa competição tão divertida. Boas Festas. Humberto.

domingo, 19 de dezembro de 2010


Uma certa manhã

Costumeiramente, tenho dirigido ouvindo uma rádio de São Paulo que é muito peculiar : Rádio Eldorado. Sua sintonia é 92.8 em ondas FM. Digo peculiar porque tanto é especial para mim quanto para alguns amigos que ouvem esta mesma programação. Hoje, foi um pouco diferente. O transito tranqüilo, as ruas de São Paulo não pareciam pertencer à uma sexta-feira de Dezembro. E estando às vésperas das festas de final de ano, onde todo tumultuo é sinal de que o comércio e as pessoas querem chegar logo aos finalmentes. Desembrulhar presentes, fazer ceias, cumprimentar parentes queridos e desejar Boas Festas. Eu continuava concentrado na programação. De repente, Nelson Motta aparece falando de Sérgio Dias, que está completando 70 anos de idade. Sérgio e seu irmão Arnaldo Baptista, junto com Rita Lee, foram fundadores da banda Os Mutantes. Importante banda brasileira de rock progressivo no cenário musical brasileiro na efervescência do rock ainda nos anos 60 e 70. Nelson comentou que Sérgio Dias é hoje o músico brasileiro de maior repercussão internacional. O que pra mim foi uma surpresa. Acostumado a ver artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lenine, que são admirados na França, consumidos em vários países, de repente, saber que Sérgio Dias está no ponteiro é surpreendente. Eu gosto da musicalidade deste pessoal, da genialidade, de como nós brasileiros somos criativos à ponto de transformar as culturas vindas de outros países num formato com características brasileiras. O famoso “jeitinho brasileiro”. Após degustar da notícia de Nelson Mota e ouvir uma música de Sérgio, entra o comercial. Toda programação de rádio e televisão tem algumas boas horas dedicadas a comerciais. Exatamente, porque é uma fonte de renda daquele veículo de informação e entretenimento. No caso deste comercial, em especial, estava a propaganda do revolucionário iPad, da Apple. Onde uma voz masculina informava características do produto como : melhor maneira de visualizar fotografias, navegar na internet, realizar apresentações. Se o produto é mesmo revolucionário eu não posso afirmar. O que sei é que a Apple é muito competente na realização e lançamento de seus produtos. No quesito design, são verdadeiras obras de arte em formato de produto tecnológico. Exatamente, porque a Apple persegue obstinadamente a perfeição no design, na embalagem do produto, sua funcionalidade, dentre outros itens. O mais interessante desta história é saber que Nelson Motta teria comentado que Sérgio Dias é o músico de maior expressão no cenário internacional, e no intervalo, anúncio de um produto revolucionário que nos colocam na internet em questão de segundos. E ainda, o anúncio do site www.sintoniafina.com.br, de Nelson Motta, onde existem informações mais detalhadas sobre as coisas que ele fala na programação da rádio Eldorado. Estamos definitivamente num mundo onde não existem mais barreiras para a informação e o conhecimento. Rádios, televisores, internet, computadores, todos estão interligados. Lembrei-me do poema “Cotovia” de Manuel Bandeira. Se não estou enganado, poema este escrito em uma de suas obras ainda nas décadas de 20 e 30 do século passado. O poema Cotovia contagia-se deste mundo imaginado, surreal, que não existe. Da esperança deste encontro por trazer novas notícias, de lugares desconhecidos. Tem a melancolia e a tristeza de anos passados que não voltam mais. Este pássaro europeu que viaja por países e continentes, indo parar na terra natal de Bandeira. Logo, existe um retrocesso a sua infância, exibindo cenários conhecidos desta sua época. A busca por notícias, por acontecimentos, dá a impressão de que existe esperança. Por um outro lado, temos a marca desta alegria perdida, que não volta mais. Então, existe esta crença ou acomodação de que o mundo adulto torna-se por vezes sem graça, triste, melancólico e que não valeria a pena. São as marcas de tristeza que estão no cotidiano da obra de Bandeira. Agora, vemos também em Cotovia uma alegoria desta ave trazendo notícias de outros continentes, indo para o Recife. Novidades, ares novos, sair da mesmice. Ela nos dá esta sensação, de resgatar os sentimentos tão caros ao homem como a alegria e a tradição. É por isto que eu continuo ouvindo uma rádio que me é peculiar. Porque é possível termos minutos de prazer diante de uma rádio num carro fechado à seguir pelas ruas de São Paulo. Ruas estas, ora berulhentas, congestionadas, causando estresses emocionais e físicos, e ora tranqüilas e prazerosas como foi no dia de hoje. Rever Sérgio Dias e Manuel Bandeira neste meu repertório matinal me deu grande alegria. Um outro hábito que tenho é correr nas ruas do parque Ibirapuera ou USP nos treinos de atletismo que realizo entre sábados e domingos. Costumo ligar o mp3 com uma seleção programada e sigo correndo 10 kilômetros, 15 kilômetros até 21 kilômetros em dias de treinos mais longos. Aprendi a concentrar na corrida mesmo ouvindo música. Porque faço com o som baixo. A música alimenta nosso espírito de alegria, pode unir pessoas em eventos, causas, está cercada de tecnologias e sabedoria. Faz muito tempo que trabalho com tecnologias e tenho contato com música desde muito criança. Participar desta evolução tecnológica e cultural me faz sentir uma pessoa em constante aperfeiçoamento e atento as mudanças. E, desta forma, participar com meus amigos e comunidades, de um mundo cada vez mais unido por conta de vários formatos de comunicação e entretenimento.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Into the Wild - Rise (Eddie Vedder)

Mais um filme para se ver de tarde! Eu li o romance faz muito tempo. Confesso que a sensação de ver o filme foi muito diferente do que a história que conheci em livro. Uma coisa é fato : estas obras de ficção foram baseadas numa história real. No livro, temos todo o tempo para ler e criar imagens. A maior dificuldade seria imaginar um lugar frio como Canadá, com montanhas repletas de neve no inverno rigoroso e florindo numa curta primavera. O romance tinha um gosto diferente. Lembro que fiquei bastante emocionado com toda história. Já o filme surpreende num outro nível. Exatamente, porque cria imagens belíssimas, num enredo caprichado e com uma trilha sonora muito boa. É bem contada a história e um pouco diferente do livro. Logo, recomendo a leitura da obra primeiro. Depois, assistam ao filme. A trilha sonora foi criada pelo competente Eddie Vedder e amigos, dando um clima a mais pro filme. ;-D

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crossroads 2010 - John Mayer - Who Did You Think I Was? 6.26.10

Elvis (por Bill Murray) resolve dar as caras no Crossroads 2010 !!!

Trailer: The Brothers Bloom

Um filme para se ver numa tarde e muito divertido. É um filme que mistura bastante ação com algumas pitadas de emoção e romances. As locações chegam a ser estonteantes. Pois, o filme foi gravado em 4 países durante 60 dias : Romênia, República Checa, Grécia e Montenegro. O que já é uma maratona. Imagine o cronograma das gravações. Já o ator Adrien Brody parece que gostou de brincar com cenas arriscadas. Nota para a cena em que ele, sobre uma bicicleta ladeira abaixo, atropela uma Lamborghini. Vale uma visita ao make of, pelas entrevistas da equipe e por aproximar um pouco mais daqueles efeitos especiais, cenas e distrair com as caras e bocas dos atores. Rinko Kikuchi é a garota nitroglicerina, ou Bang Bang. Sua personagem é responsável pelos artefatos de fogo utilizados pela dupla de vigaristas Bloom (Adrien Brody) e Stephen (Mark Ruffalo) - os garotos órfãos. No meio da história aparece Penélope Stamp (Rachel Weisz), uma bilionária entediada que mora num castelo. Pra variar, Stamp é uma mulher excêntrica e colecionadora dos mais diversos predicados e passa-tempos. Inclusive, bater sua coleção de lamborghini amarelas nos mais diversos obstáculos e gastar milhões como se fossem trocadinhos de padaria. O final é uma surpresa !!!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Nick Sterling at NAMM '06

Este garoto prodígio de 19 anos é o guitarrista mais jovem à acompanhar Sebastian Bach (ex SkidRow) e banda.
O rapaz tem uma carreira solo bastante rica e mostra que tem experiência para estar entre os grandes.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010